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Foi constrangedor, disse Aílton ao se ver livre de operação policial

Aílton: Prefeito de Israelândia

O prefeito de Israelândia, Aílton Severino Aguiar (PMDB), foi contactado pela reportagem do Oeste Goiano na noite de ontem, terça-feira, quando falou sobre a inclusão da cidade que administra na OPERAÇÃO TARJA PRETA. Ele disse que foi constrangedor a forma como agem os que executam a operação. “Não precisava disso”, disse. E acrescentou: “A Prefeitura de Israelândia tem as portas abertas e todos os documentos disponíveis para quem quiser”. Na operação o secretário de finanças foi acordado por policiais pouco depois das cinco horas da manhã e levado para a Prefeitura. A partir daí, iniciou-se detalhada investigação.

Em Israelândia nada foi encontrado que caracterize irregularidade. No entanto, alguns documentos foram levados para serem melhor analisados. Ao prefeito Aílton, os policiais disseram que ele foi colaborador para que se descubra falcatruas de quatro laboratórios na venda de remédios em licitações fraudulentas no interior de Goiás.

Aílton contou que recentemente a Prefeitura de Israelândia fez um pregão para compra de medicamentos, no qual os laboratórios investigados venceram em alguns itens, o que despertou a atenção para a inclusão de Israelândia na OPERAÇÃO TARJA PRETA. Mas tudo foi feito corretamente na aquisição dos medicamentos. Por esta razão, em Israelândia, o desfecho do trabalho de Ministério Público e Polícia Federal mostra regularidade na forma como é feita a gestão pública.

Aílton relatou para a reportagem do OG que ainda na semana passada fez uma reunião com seus auxiliares aonde mais uma vez afirmou que é preciso que tudo seja feito dentro da moralidade e no cumprimento das leis. “Me preocupo em fazer tudo certo”, afirma Aílton.

Sobre a OPERAÇÃO TARJA PRETA

Todos de Israelândia foram surpreendidos na manhã de hoje, terça-feira, 15, com uma ação da Polícia Federal na Prefeitura de Israelândia. Tratou-se da OPERAÇÃO TARJA PRETA que diz respeito a compra de medicamentos, onde suspeitas recaem sobre empresas e poder público.

Estiveram em Israelândia 4 viaturas (da Polícia Federal e Grupo de Patrulhamento Tático (GPT) de Goiânia. Foram dois promotores do Ministério Público Federal, um oficial de Justiça e policiais federais.

Era pouco depois de 5 da manhã quando o tesoureiro da Prefeitura, senhor Edilson foi acordado e levado à Prefeitura. A partir daí, iniciou-se uma detalhada investigação em computadores e documentos.

Os policiais estiveram também na Secretária de Saúde. O levantamento visou tirar algumas dúvidas com relação a gestão do prefeito Aílton Severino Aguiar (PMDB). Ele esteve na cidade e foi ouvido pela Polícia Federal. O prédio da Prefeitura esteve fechado. Ninguém teve acesso ao seu interior. Ao final foram feitas buscas e apreensões de documentos e levados para investigação mais detalhada.

Operação Tarja Preta na imprensa de hoje

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) realiza desde as 5 horas desta terça-feira (15) a Operação Tarja Preta, que tem o objetivo de desarticular uma organização criminosa que há mais de ano atua na venda fraudada, viciada, direcionada e superfaturada de medicamentos para vários municípios goianos. Estão sendo cumpridos 123 mandados em 20 municípios do Estado, sendo 38 mandados de prisão temporária, 37 mandados de condução coercitiva e 48 mandados de busca e apreensão. Entre os alvos estão prefeitos, secretários de saúde, empresários e advogados.

Os órgão do MP-GO que coordenam a operação são a Procuradoria-Geral de Justiça, Procuradoria de Justiça Especializada na Promoção de Ação Penal contra Prefeito Municipal, Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e Centro de Segurança Institucional e Inteligência (CSI). Participam da operação 70 promotores de Justiça e 386 policiais militares da PM de Goiás e do Mato Grosso.

A investigação do Ministério Público, até o momento, apontou indícios da prática dos seguintes crimes pela organização criminosa: a) formação de quadrilha; b) formação de cartel; c) peculato; d) corrupção ativa e passiva; e) indevida dispensa e inexigibilidade de licitação; f) fraude à licitação; g) delito do inciso “V” do Decreto-lei nº 201/1967; h) falsificação de documentos públicos e privados; i) lavagem de dinheiro.(do blog do Altair Tavares)

 

 

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