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Pesquisa entre alunos iporaenses mostra riscos de prática sexual precoce


25%  dos alunos começam as atividades sexuais aos 14 anos. Esse é um dos dados. Essa precocidade mostra riscos. Veja aqui relato de um trabalho feito na área de educação. 

A iniciação sexual na vida dos adolescentes atualmente acontece cada vez mais cedo e os mesmos não sabem os riscos que estão correndo iniciando sua vida sexual ativa precocemente. Ainda, não percebem que podem contrair uma doença sexualmente transmissível ou até uma gravidez indesejada que pode acaba com os seus projetos de vida, gerando muitos problemas na escola e sociedade.

Do que se trata este trabalho

O Projeto Matemática e Cidadania faz parte do Projeto de Extensão Matemática Legal e acontece numa parceria UEG Iporá e Colégio Ariston Gomes e tem como meta a busca de meios para que a aprendizagem dos conteúdos de matemática aconteça de forma mais ativa e significativa para o alunos de forma que ele faça parte do processo de ensino e aprendizagem pela observação reflexão e tirando sua próprias conclusões, passando pela vivência dos conteúdos matemáticos. E esta vivência pode se dar de diversas formas.

Nesta perspectiva a importância desta pesquisa e dos dados aqui apresentados está na contribuição destes alunos para a construção de escola em que eles, além de aprender sobre os grandes problemas do país e do mundo, têm oportunidade de debater entre si, de discutir, de trabalhar em equipe no processo de construção de sua própria cidadania.(Prof.ª. Claudimary Moreira, orientadora do projeto)

A coleta de dados

    Para descobrir o que os jovens de hoje pensam a respeito deste assunto e propiciar aos mesmos a aquisição de conhecimentos relevantes sobre os riscos e consequências da iniciação sexual precoce, os alunos do Colégio Estadual Ariston Gomes da Silva, do 3º ano ´´B“ realizaram uma pesquisa por amostragem com questões que abordam os temas “Sexo seguro” e “Atividade sexual precoce” que foi realizada com 30% dos alunos de 1° a 3° ano, entre 12 a 18 anos, do Ensino Médio dos colégios: Colégio Estadual Ariston Gomes da Silva, Colégio Estadual Osório Raimundo de Lima e Colégio Engemed, somando ao todo 273 alunos participantes da pesquisa.
Foto autorizada (alunos do 3º ano B do Colégio Estadual Ariston Gomes da Silva)

Análise dos resultados

    A partir da verificação das informações e coleta dos dados percebe-se o seguinte: entre os 273 alunos que participaram da pesquisa, 61,5% já possuem prática sexual ativa e 38,5% ainda não praticam.
    
Sobre o início da atividade sexual, dos 168 que responderam ter vida sexual ativa, 7,7% alunos iniciaram aos 12 anos, 10,7% alunos começaram sua vida ativa aos 13 anos, 25% começaram aos 14 anos, 26,2% começaram aos 15 anos, 22% aos 16 anos, 4,7% começaram aos 17 anos, 2,3% iniciaram aos 18 anos e 0,2% iniciaram acima de18 anos. 

 

    Um fato observado e considerado preocupante foi o número de adolescentes que afirmaram ter relações sexuais sem o uso de preservativo. Dos entrevistados que tem vida sexual ativa apenas 63 pessoas ou 37,5% nunca fizeram sexo sem camisinha e 126 pessoas ou 63% responderam que usam “às vezes”, dependendo do momento. Ainda, observou-se que 87% já fizeram sexo sem camisinha pelo menos uma vez.
   
 Quando foi perguntado a eles sobre a opinião dos pais sobre o momento certo para a iniciação sexual a informações obtidas em números foi: 50,5% responderam que a família deixa bem claro que atitude que eles devem tomar diante a sua vida sexual, 12% dos alunos falaram que a família não deixa claro o que eles podem ou não fazer quando o assunto é sexo e 37,5% dos adolescentes disseram que mesmo os pais não falando abertamente sobre sexo. 

    Seguindo a pesquisa, observa-se que ainda faltam algumas informações importantes sobre as causas da gravidez indesejada. Detectou-se que em média 78,5% dos adolescentes acreditam que podem sim engravidar na primeira relação sexual e 21,5% disseram que não podem engravidar na primeira relação sexual.

   
 Uma das perguntas foi com quem você aprendeu a maioria das coisas que eles sabem sobre sexo obteve-se os seguintes resultados: 15,4% dos pesquisados disseram que foi com os responsáveis, 40,6% que foram com amigas e/ou amigos, 11% que foi na escola com professores das diferentes áreas, 28,5% que foi através de pesquisas na Internet e, por fim, 4,3% que foi através de outros meios de comunicação.

    Outro assunto abordado na pesquisa foi sobre as Doenças Sexualmente Transmissíveis – DSTs, e a pergunta direcionada a eles foi se os mesmos conheciam os principais meios de contaminação e de prevenção dessas doenças e os dados foram: 223 pessoas ou 81,7% falaram que sim e 18,3% ou  que não.

 

Daí, como explicar então o número tão alto de adolescentes que tem atividade sexual sem usar preservativo?

    Ainda, foi perguntado o que eles acham sobre o comportamento deles quando o assunto é sexo e os dados ficaram assim: 30,4% falaram que estão no caminho certo que não vem problema nenhum em ter várias relações sexuais, mesmo sem conhecer seus parceiros e 69,6% responderam que os valores morais infelizmente estão se perdendo e que não acham correto os jovens saírem por aí com vários parceiros. 
    Outra pergunta muito relevante foi se os amigos podem incentivar os adolescentes na sua primeira relação sexual e 36,6% alunos disseram que não e 63,4% disseram que sim.

 

    

 

    Sobre gravidez foi perguntado se eles conhecem todos os meios de prevenção e 60,4% afirmaram que conhecem bem os métodos de prevenção e 39,6% têm dúvidas de como usar algum método contraceptivo.
          Sobre como usar os métodos contraceptivos foi perguntado se eles conhece todos os meios de prevenir a mesma e as DSTs e como usá-los corretamente, 66,3% alunos afirma que conhece bem os métodos de prevenir e 33,7%  tem duvida de como usar maioria deles
    Um assunto muito polêmico foi em relação abuso sexual e os dados foram assustadores. Muitos alunos foram abusados quando criança por amigos ou conhecidos da família, parente, e até mesmo por desconhecidos. Dos pesquisados 8% afirmaram que foram abusadas sexualmente quando crianças ou adolescentes, dentre elas 18% pessoas foram por amigos da família, 36,3% por parentes, 13,6% por conhecidos da família e 31,8% por desconhecidos. O dado aqui vem confirmar então que em casos de abuso sexual, geralmente o agressor é um parente ou alguém próximo da família.
    Pode-se observar que cada vez mais cedo os adolescentes tem iniciado a vida sexual ativa. E os riscos para que inicia precocemente são muitos, a começar pela possibilidade da gravidez e pelo perigo do contágio por DSTs.
O que está acontecendo, quais as principais causas? Há falta de informação, falta aconselhamento ou diálogo entre familiares? Falta o quê para que esses jovens tenham prazeres, curtam a vida sem comprometerem seu futuro? 

Conclusão

•    Está havendo um distanciamento dos pais interfere na formação sexual dos adolescentes. Essa falta de diálogo faz com que os filhos não saibam com quem esclarecer as suas dúvidas e acabam tendo uma idéia distorcida sobre o assunto.
•    Em relação a idade de início da atividade sexual o que conclui-se é que o problema não está na idade, mas na desinformação, que estimula o sexo sem proteção e acarreta gestações indesejadas e a transmissão de doenças.
•    Falta informação sobre DSTS e métodos contraceptivos.
•    A escola esta deixando a desejar quando o assunto é Educação sexual.
•    Não existe idade certa para a prática do ato sexual, mas se existe dúvida certamente ainda não chegou a hora é porque ainda não é a hora. O importante é o adolescente saber que o ato sexual envolve responsabilidade e também envolvimento afetivo e emocional.
•    A influência dos amigos pode ser definitiva para a decisão quanto ao início ou não da atividade sexual precoce.
•    Muitas vezes o jovem inicia sua vida sexual sem ter preocupação com a prevenção, já que nessa fase da vida existe a sensação de que nada ruim pode acontecer.
•    O mesmo estudo apontou que a iniciação sexual precoce está associada ao não uso, ou uso inadequado de preservativos e suas conseqüências,  como gravidez precoce, DST e Aids.

Bibliografia de leitura e pesquisa

In: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1460-8.pdf, acesso em 01 de março de 2013.
In: http://alternativafmamunam.blogspot.com.br/2011/02/vida-sexual-precoce-foi-o-tema.html, acesso em 01 de março de 2013.
In: http://www.revistamercado.com.br/destaques/adolescencia-perdida, acesso em 02 de março de 2013.

 

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