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PESQUISA: 30% dos iporaenses já marcaram encontro pela Internet


O ensino público de Iporá traz mais uma pesquisa. O trabalho tem a orientação da professora Claudimary Moreira e é uma ação do Projeto Matemática e Cidadania que é um subprojeto do Projeto de Extensão Matemática Legal, desenvolvido no Colégio Ariston Gomes através de uma parceria entre a escola e a UEG de Iporá. Agora o enfoque é sobre o uso que a juventude faz da Internet. A pesquisa traz muitos dados. Um dos mais surpreendentes é que 30% dos adolescentes de Ipora já marcaram encontro pela rede mundial de computadores.

O ensino público de Iporá traz mais uma pesquisa. O trabalho tem a orientação da professora Claudimary Moreira e é uma ação do Projeto Matemática e Cidadania que é um subprojeto do Projeto de Extensão Matemática Legal, desenvolvido no Colégio Ariston Gomes através de uma parceria entre a escola e a UEG de Iporá. Agora o enfoque é sobre o uso que a juventude faz da Internet. A pesquisa traz muitos dados. Um dos mais surpreendentes é que 30% dos adolescentes de Ipora já marcaram encontro pela rede mundial de computadores.

Veja relato completo que avalia a pesquisa:
A internet é um meio de comunicação ágil e prático, oferece ao usuário inúmeras vantagens, sobretudo no que diz respeito ao processo de produção da informação. Em contraponto, a internet tem também diversas desvantagens, visto que proporciona um amplo campo de divulgação e disseminação de conteúdo sem controle, originando desta forma várias situações indesejáveis, como o surgimento de hackers, pornografia, di?culdades para ?scalização dos direitos autorais e intensa exposição dos usuários. 
Uma análise do uso da Internet pelos adolescentes de Iporá
 
Este trabalho procura trazer informações e explicações para o uso indiscriminado e sem preocupação com segurança que os adolescentes tem feito da Internet e em específico das Redes Sociais.
No entanto algumas questões são profundas demais para serem respondidas aqui e uma delas é o motivo porque os adolescentes ficam tanto tempo na rede.
 
Quanto a isto fica aqui o registro de muitas perguntas ainda sem respostas. No entanto, tem que se levar em consideração que este é apenas um trabalho escolar feito por adolescentes do Ensino Médio, com idade entre 15 e 18 anos que procuram explicar suas próprias ações em relação ao uso da Internet.
Quanto tempo os adolescentes estão ficando na internet? Até que ponto a exposição na internet é prejudicial aos jovens? Quais são as consequências dos relacionamentos criados entre adolescentes através da troca de mensagens via computador? 
 
Por conta desses e outros questionamentos os alunos do 3° ano “D” do Colégio Ariston Gomes da Silva realizaram uma pesquisa entre os alunos de algumas Unidades Escolares de Iporá que foram: Colégio Estadual Ariston Gomes da Silva, Colégio Estadual Osório Raimundo de Lima, Colégio Engemed e Colégio Exato.
 
A pesquisa foi realizada com cerca de 300 alunos entre os dias 4 e 7 de fevereiro de 2013, sendo que os pesquisados representam aproximadamente 30%  do total de alunos do Ensino Médio destas quatro escolas. 
O trabalho tem a orientação da professora Claudimary Moreira e é uma ação do Projeto Matemática e Cidadania que é um subprojeto do Projeto de Extensão Matemática Legal, desenvolvido no Colégio Ariston Gomes através de uma parceria entre a escola e a UEG de Iporá.
Uma das perguntas feitas aos pesquisados foi em relação ao tempo que os adolescentes ficam, por dia, usando a Internet. E os dados mostram que 26,4% dos pesquisados  ficam navegando na internet menos de duas horas por dia. E 21,7% ficam entre duas e quatro horas por dia e 26,8% ficam mais de quatro horas e 25,1% responderam que não tem o hábito de usar a internet diariamente, como mostra o gráfico a seguir:

O que tem levado os adolescentes a ficarem tanto tempo na Internet? O motivo seria o fato de que os adolescentes estão sozinhos? Os pais estão longe ou cansados demais para dar atenção aos filhos? A Internet está se tornando uma ferramenta para driblar a solidão e diminuir a faltas dos pais?
É possível que a internet esteja se tornando uma espécie de lugar de “fuga” da solidão e dos problemas do dia a dia. Ali os adolescentes sentem uma falsa segurança como mostra a resposta que deram em relação a isto.
Quanto ao “sentimento de segurança” na rede, 59,2% responderam que sim, se sentem seguros e 40,8% responderam que não. 
Este sentimento de segurança representa uma grande ameaça porque de acordo com  a repórter Ocimara Balmant  do Jornal O Estado de S. Paulo, “Esta geração é a primeira nativa digital. Se por um lado ela tem muita facilidade de acesso e habilidade no uso das ferramentas, por outro é muito jovem e sem preparo ou maturidade emocional para avaliar as consequências desse uso.”
Em outra pergunta 59% responderam que nunca sofreram ameaça ou preconceitos na internet, 4,9% responderam que já sofreram preconceito, 1,7% que já sofreram ameaças, 38,8% responderam que não tem o habito de fornecer dados pessoais na internet.  
Um grande perigo da rede é o fato de as pessoas s contarem detalhes de suas vidas pessoais para desconhecidos.  Veja o que diz a reportagem de Jacqueline Gasparotto Celestino da Agencia de Noticias Uniara, 
Contar detalhes da vida particular para os outros nem sempre é prova de intimidade e segurança. Existem alguns passos para evitar constrangimentos. Na internet não importa a rede social, qualquer detalhe da vida pessoal deve ser mantido em sigilo por questão de segurança. (Disponível em: http://www.uniara.com.br/ageuniara/artigos.asp?Artigo=4569)
Foi questionado também se já marcaram encontros pela internet. E em relação a isso, 63,2% responderam que não, 5% que sim, porém não era quem esperavam, 31,8% responderam que sim e deu tudo certo. 
Está ficando cada vez maior o hábito de marcar encontros pela internet. De acordo com esta pesquisa, mais de 30% dos adolescentes de Iporá já marcaram encontros pela internet. A falsa segurança pode induzir os usuários da rede a se envolverem em situações como casos de golpes, falso seqüestro, pedofilia, estupro. E na maioria das vezes os encontros ocorrem sem que nenhum familiar seja avisado, visto que, 36% dos pesquisados disseram que seus pais não tomam conhecimento daquilo que fazem na rede.

Em relação à exposição de fotos e imagens sem seu consentimento 40,5% responderam que se sentem expostos sim, “pois pode denegrir minha imagem”, 35,1% responderam não se preocupam com isso, acham isso normal e 24,4% responderam que sim sentem se mal por que nem sempre estão “bem na foto” ou não querem expor alguma situação em que participaram. 
 
A publicação de fotos é feita indiscriminadamente como se isso fosse “normal” e não a preocupações com segurança. Ninguém conta com a possibilidade, por exemplo, de pessoas pegarem suas fotos das redes sociais, fazerem montagens e podem até colocar em páginas pornográficas.
Foi observado também que 44,5% afirmaram que pedem autorização das pessoas para postar fotos e vídeos e já 55,5% não pedem autorização para postar.
 
Quanto a isto, é possível que os dados da pesquisa não representem a verdade do que acontece nas redes sociais. Basta dar uma olhada para perceber que, de fato, esta preocupação em pedir autorizações para publicação de fotos não acontece.
 
O que se percebe e a publicação de imagens de amigos, parentes, familiares e conhecidos sem a menor preocupação se esta pessoa, está ou não, gostando de ver suas fotos sendo vistas por quem elas nem conhecem.
 
Uma das perguntas polêmicas que fizemos foi “Se apareceram nus ou seminus em fotos ou vídeos na internet”, e 4,7% responderam que sim, mas que foram outras pessoas que publicaram, e 6,4% responderam que sim e foram elas mesmas que publicaram e 88,9% responderam que nunca apareceram seminus na rede como mostra o gráfico abaixo:
 
 
Mais de 10% dos adolescentes pesquisados afirmaram que já apareceram nus ou seminus na rede. Isso é um número muito alto se comparado a uma pesquisa feita com jovens de todo o Brasil e publicado pela jornalista Ocimara Balmant  o Jornal O Estado de S. Paulo.
Um dos dados mais preocupantes é o que mostra que, do total de entrevistados, 6% deles já apareceram nus ou seminus em fotos na rede e o mesmo porcentual já mostrou partes íntimas de seu corpo para desconhecidos por meio de webcam. Além desses, outros 3% já pensaram em se exibir dessa forma, mas não puseram isso em prática. (Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,cresce-exposicao-de-jovens-na-internet-,968026,0.htm)
O percentual de jovens que já apareceram nus ou seminus na Internet em Iporá é 4% maior que os 6% mostrados na pesquisa feita no país.
 
Em relação à privacidade notamos que 76% afirmaram utilizar as opções de privacidade oferecidas pelos sites e 24% não se preocupam em usá-las. 
 
Foi notado ainda que 63,3% responderam que seus pais sabem quais sites costumam navegar, mas 36,7% responderam que seus pais não sabem qual site costumam usar.
 
A partir do momento que você coloca dados pessoais na rede, está sujeito a ser invadido. Seus dados podem ser usados por desconhecidos para os fins que desejar.
 
Quando perguntamos em que eles gastam a maior parte do tempo na internet à maioria das respostas foram “Redes Sociais”, o lugar onde mais vemos exposições seja ela de qualquer modo, sendo eles endereços, telefones, fotos e etc., como mostra gráfico abaixo:
 
E essa é a questão mais preocupante entre pais e professores, o quanto os jovens hoje tem oportunidades e não sabe usá-las adequadamente.
 
A pesquisa mostra que aproximadamente 50% dos pesquisados passam mais de duas horas na rede, por dia, no entanto menos de 20% tem o hábito de usar para trabalhos escolares, estudos, pesquisas e aquisição de conhecimento acadêmico gastando todo esse tempo nas em redes sociais.
De todas as informações e dados que analisados o que vale ressaltar como conclusão deste trabalho é a importância da presença e participação dos pais na vida dos filhos. Presença companheira, amiga, que coloca limites respeitando os direitos. 
 
A seguir, para finalizar este trabalho está registrado o chamado dos adolescentes que contribuíram, algumas dicas do Comitê Gestor da Internet no Brasil e a fala da professora Claudimary Moreira.
 
Foto autorizada (alunos pesquisadores do 3º ano D do Colégio Estadual Ariston Gomes da Silva)
 
Chamado: 
“Pais e mães precisamos de vocês… estejam presentes em nossas vidas… não como policiais vigilantes, mas como as pessoas com que possamos contar… e amar…”
Dicas do Comitê Gestor da Internet no Brasil
A seguir algumas dicas do Comitê Gestor da Internet no Brasil, direcionadas aos usuários da rede.
 
Precaução
Após uma informação ser propagada na internet, não há como controlá-la. E aquilo que era para ser uma brincadeira entre amigos pode ser acessado por outras pessoas e usado contra você, agora ou futuramente. Sempre considere que está em um local público, que tudo que divulga pode ser lido ou acessado por qualquer pessoa.
 
Privacidade
Use as opções de privacidade oferecidas pelos sites. E seja o mais restritivo possível: mantenha o seu perfil e os seus dados privados, restrinja também o acesso ao seu endereço de e-mail, seja seletivo ao aceitar os seus contatos, tome cuidado ao se associar a grupos e a comunidades e não acredite em tudo o que você lê.
 
Segurança
Cuidado ao divulgar fotos e vídeos, pois ao se observar onde eles foram gravados pode ser possível deduzir a localização. Não divulgue planos de viagens nem por quanto tempo ficará ausente da sua residência. Ao usar redes sociais baseadas em geolocalização, procure fazer check-in apenas em locais movimentados e, de preferência, ao sair.
 
Respeito
Evite falar sobre os hábitos e a rotina de outras pessoas. Muitos optam por não usar redes sociais e, portanto, podem não gostar que você comente ou repasse informações sobre a vida delas. Não poste, sem autorização, imagens em que outras pessoas apareçam e não divulgue nada copiado do perfil de pessoas que restrinjam o acesso.
 
Orientação
Se tiver filhos, oriente-os a não se relacionarem nem oferecerem informações pessoais a estranhos. Informe-os também a não divulgarem informações sobre hábitos familiares. Alerte-os sobre os riscos de uso da webcam e procure deixar o computador em um local público da casa. Por fim, respeite os limites de idade estipulados pelos sites.
 
Ética
Aquilo que você divulga ou que é divulgado sobre você pode ser acessado por seus chefes e companheiros de trabalho, além de compor um processo seletivo futuro que você venha a participar. Logo, antes de divulgar uma informação, avalie se, de alguma forma, ela pode atrapalhar a sua carreira e evite divulgar detalhes sobre seu trabalho. http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,cresce-exposicao-de-jovens-na-internet-,968026,0.htm)
Ação de conscientização
Está sendo realizado um debate sobre o assunto em um espaço online restrito aos alunos e professores do colégio chamado “Grupo Ariston Gomes”. 
Fala da professora Claudimary Moreira:
O Projeto Matemática e Cidadania faz parte do Projeto de Extensão Matemática Legal e acontece numa parceria UEG Iporá e Colégio Ariston Gomes e tem como meta a busca de meios para que a aprendizagem dos conteúdos de matemática aconteça de forma mais ativa e significativa para o alunos de forma que ele faça parte do processo de ensino e aprendizagem pela observação reflexão e tirando sua próprias conclusões, passando pela vivência dos conteúdos matemáticos. E esta vivência pode se dar de diversas formas.
Nesta perspectiva a importância desta pesquisa e dos dados aqui apresentados está na contribuição destes alunos para a construção de escola em que eles, além de aprender sobre os grandes problemas do país e do mundo, têm oportunidade de debater entre si, de discutir, de trabalhar em equipe no processo de construção de sua própria cidadania.
Bibliografia:
In:http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,cresce-exposicao-de-jovens-na-internet-,968026,0.htm, acesso 02 de fev. 2013.
In: http://www2.uol.com.br/debate/1380/cidade/cidade07.htm, acessado em 01 de fev. 2013.
In: http://www.uniara.com.br/ageuniara/artigos.asp?Artigo=4569,  acessado em 03 fev. 2013.

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