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Congresso da Educação cumpriu um belo papel para esse segmento

Foi muito bom o VI Congresso da Educação realizado na semana passada, do qual tive o prazer de participar como representante do Sindicato dos Trabalhadores na Educação (Sintego). O evento foi feito com uma junção de forças onde se somou a UEG, IF Goiano, FAI, secretarias municipal e estadual de educação e mais a Fapeg. Essas instituições mostraram uma união, o que só fortalece Iporá como pólo educacional.

 

Logo na abertura tivemos a boa palestra da Dra. Kátia Augusta Curado, da UNB, quando disse com inteligência sobre a dialética de ser professor, um profissional que tem que achar o seu lugar, como alguém que transmite conhecimentos, mas que é também subjugado dentro de um contexto e onde precisa ensinar, priorizando uma estratégia em que o aluno estude para ser cidadão.

 

Foi importante a abordagem no Congresso de Educação sobre a afirmação de que não tem escola sem partido. Aqui, entendendo por partido a bandeira de luta, a ideologia. Dra. Kátia Augusta Curado disse abertamente: “não tem pensamento neutro”. Atualmente, é normal que as pessoas defendam ideias, inclusive, os educadores, mas é claro, com respeito a ideia contrária.

 

O Congresso de Educação teve três dias de boas oportunidades para os professores debaterem educação, com o tempo que não é possível no dia-a-dia. O professor trabalha muito e não sobra tempo para, no dia-a-dia, ler um pouco mais e debater questões da educação. O Congresso trouxe essa oportunidade valiosa, com diversas temáticas e quando coube ao participante escolher o tema que mais lhe interessava.

 

O Sintego apreciou a oportunidade de ser um parceiro do evento, uma vez que a luta de nossa entidade é também por formação profissional. Nesses dias tivemos tenda no evento, quando distribuímos material de orientação aos professores, discorrendo sobre quatro pontos que julgamos essenciais na nossa questão profissional:

 

01 – Luta contra a ideia de entregar escolas para as organizações sociais (OS).
02 – Luta contra a militarização do ensino estadual e que significa esse desejo do governador de que os militares sejam gestores no ensino e para onde levam sua forma de trabalhar.
03 – Luta conta a PEC 241/55 que, se aprovada será muito prejudicial para a educação em razão do corte nos investimentos da área.
04 – Luta para que o Governo cumpra com a data base dos administrativos que já estão há mais de dois anos sem reajuste e que pague o piso salarial dos professores.

 

O Congresso nos deu a oportunidade de conversar muito com os participantes sobre essas quatro questões. Pedimos o empenho dos nossos sindicalizados para a luta. Fizemos novas filiações e recadastramento de muitos que que já eram filiados, mas que estavam fora de nossa sintonia em razão de desatualização de endereços e telefones.

 

Por tudo isso, o Congresso da Educação foi muito positivo. Estão de parabéns os que organizaram e os participantes.

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