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Gripe H1N1: Prevenção e cuidados em tempo de Festa de Maio

Sim, chegou a festa de maio e, com ela aumentam as preocupações e as dúvidas com relação à gripe H1N1.

 

 

Gripe tradicionalmente mais ativa no inverno, nesse ano está assustando mais pelo surto precoce/fora de época no nosso país. As razões para que este vírus tenha dado as caras mais cedo, ainda estão sendo debatidas e, ainda é um mistério.

 

Regionalizando a questão – então como enfrentar esse problema que aflige também nossa cidade e região? Como devemos nos comportar frente às situações de aglomeração em eventos, à exemplo da Festa de Maio?

 

Inspirado na frase de Sun Tzu (Arte da Guerra) – “Se você conhece o inimigo e a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas”, vamos às questões mais relevantes:
O INIMIGO e a Batalha:
– O que é Influenza A/H1N1 (antes denominada gripe suína)? E como é transmitida?
É uma doença transmitida por um novo tipo de vírus da mesma família que transmite a gripe; transmitida de pessoa para pessoa especialmente através de tosse ou espirro.
Algumas pessoas podem se infectar entrando em contato com objetos contaminados. Não há registro de transmissão do novo subtipo da Influenza A/H1N1 por meio da ingestão de carne de porco ou produtos derivados.
– Quais são os sintomas da Influenza A/H1N1?
São sintomas semelhantes aos da gripe, porém costumam ser mais intensos: requer cuidados especiais a pessoa que apresentar febre alta, acima de 38º, 39º, de início repentino, falta de ar, dor muscular, de cabeça, de garganta e nas articulações, irritação nos olhos, tosse, coriza, cansaço e inapetência. Em alguns casos, também podem ocorrer vômitos e diarreia.
-A Influenza A/H1N1 pode apresentar complicações?
Como qualquer gripe pode evoluir para sinusite ou até para um quadro com comprometimento pulmonar. Em alguns casos (geralmente em grupos de risco, pode levar até ao óbito – principalmente se não tiver sido identificada e tratada precocemente)
-Então, se eu pegar a doença, tem tratamento?
Sim, existe remédio por via oral (chamado Oseltamivir ou Tamiflu) que combate o vírus da Influenza A/H1N1. Outras medidas como repouso, ingestão de líquidos e boa alimentação auxiliam na recuperação da sua saúde. Essa medicação é de liberação médica exclusiva, ou seja, caso haja suspeita, o individuo doente deverá procurar um serviço de saúde (Posto de Saúde, Consultório Médico ou Hospital) – e caso indicado, receberá a medicação.
– O que devo fazer para a prevenção da Influenza A/H1N1?
Para proteger as pessoas próximas, cubra sempre o nariz e a boca quando espirrar ou tossir. Lave as mãos frequentemente com água e sabão ou limpe-as com álcool gel à 70%, porque você pode ter tocado uma superfície que contenha saliva de uma pessoa infectada e ao levar as mãos à boca ou olhos pode se infectar. Sempre que possível evite aglomerações em locais pouco arejados. Mantenha uma boa alimentação e hábitos saudáveis.
– A vacina funciona? Depois de quanto tempo posso dizer que estou protegido do vírus após me vacinar?
Os dois tipos de vacina são eficazes, mas levam de duas a três semanas para fazer efeito. Embora não ofereçam 100% de proteção, estão perto disso.
Em nossa cidade, muitas pessoas se vacinaram recentemente com o intuito de poder frequentar a festa de maio “sem preocupação” (sinto informar que, para este evento não estarão protegidas), somente os que se vacinaram 14-21 dias antes estariam imunes à doença.
-Quem são os grupos de risco (as pessoas que possuem maior risco de desenvolver complicações, incluindo o óbito), caso sejam infectadas pelo H1N1? De quem é a responsabilidade pela vacina e por que não vacinam toda população? Está faltando vacina?
Idosos acima de 60 anos, gestantes, puérperas de até 45 dias, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis (hipertensão, diabetes, asma, bronquite, insuficiência renal, obesidade grau 3, por exemplo), imunossuprimidos e transplantados, crianças entre seis meses e cinco anos, profissionais da saúde, população indígena, presidiários. Essas pessoas são as que possuem maior risco de complicações (como Pneumonia, Sindrome Respiratória Aguda Grave e até óbito) e, por este motivo são as que o Ministério da Saúde constituem como grupo prioritário para vacinação.
A vacina, no âmbito público, é de responsabilidade do Governo Federal/Ministério da Saúde, que, quando vacina o maior percentual desses grupos prioritários ou ditos “grupos-alvo”, não disponibiliza mais vacinas, por entender que a cobertura vacinal está suficiente. Este ano em especial, devido ao fato da gripe ter chegado mais cedo, espalhando medo e insegurança, a procura da vacina foi muito maior do que a quantidade de vacina disponível/produzida – e, portanto, falta vacina inclusive para quem se dispõe a pagar (nas clínicas de vacina particulares)
Um alerta sobre a vacinas falsas
Na preocupação de obter a vacina a qualquer custo, muitas pessoas estão expostas a charlatões e aproveitadores.
A venda de quaisquer vacinas em farmácia e drogarias é proibida. As vacinas vendidas nesses estabelecimentos são provavelmente falsificadas ou de produção clandestina. Pior ainda se vendida “de porta em porta” ou aplicada em domicílio. Não caiam nesse golpe! É muito perigoso, pois você não sabe o que está sendo aplicado e, poderá adoecer ou ter complicações imprevisíveis, incluindo óbito.

 

-Então, quais são as recomendações atuais ?
Recomendações

 

Para proteger-se contra a infecção ou evitar a transmissão do vírus, o Center Deseases Control (CDC) recomenda:

 

* Lavar frequentemente as mãos com bastante água e sabão ou desinfetá-las com produtos à base de álcool;
* Jogar fora os lenços descartáveis usados para cobrir a boca e o nariz, ao tossir ou espirrar;
* Evitar aglomerações/ambientes não arejados e o contato com pessoas doentes;
* Não levar as mãos aos olhos, boca ou nariz depois de ter tocado em objetos de uso coletivo;
* Não compartilhar copos, talheres ou objetos de uso pessoal;
* Evitar “beijinhos, abraços ou aperto de mãos” durante os cumprimentos;
* Suspender, na medida do possível, as viagens para os lugares onde haja casos da doença;
* Procurar assistência médica, se o doente pertence a um grupo de risco e se surgirem sintomas que possam ser confundidos com os da infecção pelo vírus H1N1 da influenza tipo A. Nos outros casos, permanecer em repouso e tomar bastante líquido para garantir a boa hidratação.

 

Aos que forem à festa de maio, desejo que aproveitem com responsabilidade e segurança.

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