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Racionamento de água?

Esta pergunta a todos aflige, pois estamos em período de estiagem, que vem se agravando ano após ano, percebemos e sentimos piora no clima, o aumento da temperatura, a estiagem secando córregos, riachos e rios, causando racionamento ou falta de água em diversas regiões do país e do mundo.

 

Antes de tratarmos objetivamente do tema, faremos uma pequena abordagem sobre a água e alguns aspectos que levam a diminuição da qualidade e quantidade de água potável no planeta.

 

A água cobre 75% do Planeta Terra, mas 97,5% dela é salgada e não serve para consumo e 2,5% da água é doce, mas deste total, apenas 0,5% serve para o consumo humano, pois grande quantidade da água doce está nas geleiras, mar ou águas subterrâneas. A quantidade de água doce é, portanto, bem pequena, muitomenor do que poderíamos imaginar.Com quantidade pequena de água doce ainda não cuidamos corretamente e não a utilizamos de forma adequada, desperdiçando e poluindo-a.

 

Os biomas brasileiros estão sendo destruídos impiedosamente, especialmente o Cerrado, que é o 2º maior do Brasil e o 1º em desmatamento e degradação, destruindo suas florestas, nascentes e matas ciliares.O desmatamento ameaça rios que nascem no bioma e abastecem as três maiores bacias hidrográficas brasileiras. Proteger as paisagens naturais do Brasil Central é essencial para evitar que suas fontes sequem.

 

Em Goiás, a principal atividade produtiva consumidora de água é a agricultura, com 84% do total, seguida por abastecimento humano (9%) e indústria (7%). No Brasil aproximadamente 40% de toda água dos sistemas de abastecimento é desperdiçada por meio de vazamento ou transbordamento de reservatórios e a má utilização em nossas casas.

 

A não extinção dos lixões por parte dos municípios, determinado pela Lei nº 12.305/2010, tem causado contaminação do lençol freático e da água subterrânea, comprometendo a qualidade da água.

 

Outra dado que nos chama atenção é que a população vem crescendo. No início da era cristã éramos 300 milhões, hoje somos mais de 7 bilhões de pessoas.Pesquisas indicam que cerca de 40% da população mundial ficará sem água até 2030.

 

Foi noticiado no Oeste Goiano, em 16/10/2014, que algumas cidades do oeste goiano (Novo Brasil, Arenópolis, Jaupaci e Bom Jardim de Goiás) estão enfrentando sérios problemas de abastecimento de água, em razão da estiagem.

 

Não existem políticas públicas, seja em nível Federal, Estadual ou Municipal, para minimizar os efeitos da estiagem, com programas de conscientização e/ou incentivo para recuperação de áreas degradadas, nascentes e matas ciliares, seja a curto, médio e principalmente longo prazo. O que existe são medidas para solução imediata e paliativa, como a do município de São Paulo, que está utilizando (mediante autorização judicial), a segunda parte do volume morto do Sistema Cantareira.

 

A estiagem não pode e não deve ser a única responsável pela pequena ou falta de água. Os fatores supramencionadostem contribuídodecisivamente para o esgotamento dos recursos hídricos e a extinção das nascentes.

 

Não adianta ficarmos reclamando do calor, da estiagem, da falta de água. É necessário reavaliarmos nosso modo de cuidar e tratar da água e do meio ambiente, de conscientizarmos que os recursos naturais são finitos e que a água, a despeito de ser renovável, precisa ser protegida e racionalizado seu uso, pois se assim não fizermos,estaremos a cada dia mais próximos de não termos água potável para todos.

 

É preciso agir rápido para não chegar o dia em que a água não será suficiente para matar a sede de todos, sendo necessário o racionamento ou a importação deste elemento essencial para a vida.

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