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ISRAELÂNDIA: Sistema rotacionado de pastagem começa a funcionar

Na foto: Rubenslei, Jader, Antônio Rosa e Natã Avelar

Aumentar a produtividade de leite tem sido meta perseguida por produtores da região do Oeste Goiano. Assim como no município de Iporá e Diorama, também em Israelândia o Programa Balde Cheio está sendo incrementado. De iniciativa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), esse programa tem sido praticado em várias bacias leiteiras.

Era ainda o dia 19 de agosto, na Fazenda Matrinchã, município de Israelândia, quando teve evento alusivo ao desenvolvimento do Programa Balde Cheio. Foi na propriedade do senhor Antônio Rosa Pires (Toninho), onde se reuniram os 17 produtores envolvidos no programa. É de iniciativa deste produtor a vinda para Israelândia dessa inovação que altera os métodos tradicionais para a lida com gado leiteiro e com pastagens. É uma tarefa de se implantar em propriedades rurais as técnicas do pasto rotacionado, uso de cerca elétrica, de piquetes, correção de solo e aperfeiçoamento genético do gado.

A reportagem do Oeste Goiano, no dia 04 passado, quarta-feira, voltou à Fazenda Matrinchã, para verificar como estão os andamentos da implantação do “Programa Balde Cheio”. Em conversa com Antônio Rosa Pires, proprietário da fazenda  escolhida como unidade demonstrativa do projeto, para se conseguir os resultados positivos dentro do programa, foi feita uma medida simples. “Intensificação da pastagem. Essa foi à estratégia usada.” Ele conta que intensificação foi feita em apenas um hectare (ha) de área.  “Nós diminuímos a área e a intenção é aumentar a produção”, explica.

O técnico agropecuário Jader Pereira da Silva, que acompanha o projeto, destaca que trabalhar com pastagem é mais barato do que alimentar o gado no cocho. Além disso, segundo sua teoria, o aumento da produtividade da terra alavanca a escala de produção, o que garante a qualidade do volumoso. “É importante que nesse ciclo seja realizada uma análise de solo, para sabermos o uso correto das adubações”, garante.

Em uma área de um hectare, foram feitos vinte e quatro piquetes com 460m2 com adubação pesada, com capacidade para receber dez animais, durante um período de vinte e quatro horas, no sistema rotativo. Após a pastagem dos animais, o pasto passa por um descanso e recebe a manutenção de uréia, voltando a receber o gado somente depois de 24 dias.

Em uma conversa com o Secretário de Agricultura do Município de Israelândia, o proprietário rural Rubenslei Borges Ribeiro, a Prefeitura de Israelândia vêm mantendo o compromisso com os produtores, firmado na época para implantação do projeto. No mês de novembro passado, fez um ano que foi iniciada a luta para a implantação do projeto no município. “enfrentamos barreiras, viajamos a outros municípios para conhecer de perto o projeto, fomos motivos de chacotas por entidades representativas do segmento de classe em alegar que o município de Israelândia era um município sem organização, procuramos a Prefeitura para pedir apoio e nos ajudar na parte burocrática junto a FAEG (Federação da Agricultura do Estado de Goiás) e recebemos total apoio do Sindicato Rural de Iporá e Diorama, em nome de Amarildo Martins Mariano para que incluiu o município de Israelândia para fazer parte deste órgão, quando era cobrado por parte da Faeg um número de sessenta produtores para sermos reconhecidos junto a instituição”, afirmou o o produtor Antônio Rosa. Ele acrescentou ainda que “foram feitas visitas a todas as propriedades rurais e levamos na reunião exigidas por eles oitenta e dois proprietários rurais, na época, e com isso, o município agora faz parte e com organização e reconhecimento por parte da Faeg, o qual nos orgulha muito”.

A nossa reportagem acompanhou o iniciou do manejo do gado nos piquetes feito pelo senhor Antônio Rosa e pudemos sentir em seu semblante um desejo realizado com uma percepção de que a pecuária é viável para quem acredita nela.

O técnico Jader Pereira explica por que o capim mombaça pode ser melhor que os outros e por que foi escolhido pelos produtores de Israelândia. “Esse é um capim melhorado, mais resistente e mais produtivo, seja em pastos rotacionados ou irrigados. Ele é muito usado na produção de leite porque tem uma lotação animal muito alta”, ressalta o orientador.

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