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Prática de ranicultura chega a região por meio de Dorivaldo Rocha

Dorivaldo e galpão ainda antes da colocação das rãs

O mesmo pequeno produtor, o Dorivaldo Alves Rocha, o Doro, que já inovou com cultivo de seringueiras, agora traz outra prática diferente para a região: ranicultura. Com a mesma convicção que ele e outros tiveram com as seringueiras, que começa a fazer corte para látex em outubro, ele aposta agora na criação de rãs.

Em galpão construído em seu sítio, ao lado da cidade, margens do Tamanduá e proximidades do Setor Serrinha, ele parte para a criação de 15 mil rãs, capacidade para a instalação feita por ele. A prática é de adquirir os girinos e dedicar-se a criação e engorda de rãs. Quem é entendido no assunto garante que a atividade é simples, de baixo investimento e lucrativa.

No sábado passado, 12, o sítio onde reside o casal Doro e Norma recebeu a visita de pessoas que foram ao local para conhecer as instalações e saber mais sobre a prática de ranicultura. De Alexânia veio o senhor José Messias, experiente ranicultor e incentivador desta atividade em Goiás. Ele foi convidado para falar aos iporaenses sobre o novo negócio, no qual ele tem muitos anos de experiência.

Estiveram na reunião três produtores que planejam investimento em ranicultura, dois professores do IF Goiano (Paulo Salviano e Estenio Moreira) e alunos de cursos na área rural desta escola federal.

O senhor José Messias explicou tudo sobre a ranicultura, explicando que a maior dificuldade na atividade é estar só, sem outros na região que também estejam no negócio. Por isso, Doro e senhor José Messias estão propagando a ranicultura para que outros façam adesão à esta prática.

O ranicultor de Alexânia e que é parceiro de negócios com frigoríficos mostra-se com disposição para todas as informações para quem queira adentrar na atividade. O que se precisa para a ranicultura é de galpão com umidade e poça de água e mais o esforço diário para que haja higiene, a fim de evitar doenças.

Para as rãs se usa a mesma ração para peixes e a conversão alimentar desse animal é de 1,700 kg para 1,000 kg, o que mostra que o crescimento e engorda é rápido. Os professores do IF Goiano questionaram o ranicultor de Alexânia sobre vários aspectos da atividade, inclusive, sobre as condições dessa carne dentro do mercado. O que se afirma é que o que se produzir terá mercado comprador. O preço do kilo dessa carne é de 15 reais a ser pago ao produtor; de 32 reais em compra após o serviço de frigoríco e numa mesa de restaurante esse kilo de saborosa carne pode custar até 70 reais. Os professores do IF Goiano cogitam uma possibilidade de que a ranicultura ganhe espaço entre produtores desta região.

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