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Sem terras voltaram a invadir a fazenda nas proximidades de Jaupaci

A Polícia Militar faz uma observação ao fato para impedir que os sem terras tomem alguma iniciativa mais radical

Treze dias depois de serem retirados com força policial da propriedade de Rui Carrilho (Rui Guerra), nas proximidades de Jaupaci, os sem terras voltaram à ocupação. Isso foi feito na tarde de ontem, quinta-feira, 22.

São as mesmas famílias, inclusive, presença de crianças. Estão se estabelecendo outra vez na propriedade. A Polícia Militar faz uma observação ao fato para impedir que os sem terras tomem alguma iniciativa mais radical. 

O presidente do Sindicato Rural de Iporá Diorama e Israelândia, Adailton Leite, esteve nesta tarde de sexta-feira para apurar a situação em que se encontra essa invasão. Ele está cobrando a Federação da Agricultura do Estado de Goiás (Faeg) que preste assistência ao fazendeiro.

Quando da desocupação anterior foi mobilizada a Polícia Militar, sob o comando do Capitão Tiago Messias, Subcomandante do 12º Batalhão da Polícia Militar de Iporá, com a participação de militares das cidades de Israelândia e Jaupaci. Um oficial de justiça também acompanhou a operação.

Os invasores reagiram pacificamente, retirando-se daquela propriedade rural. No dia 9 de junho tinha saído a decisão judicial pela reintegração de posse. A decisão foi em desfavor do grupo denominado Associação de Apoio à Família e Produtores Rurais.

A defesa de Rui Guerra citou que fez a aquisição da terra em 12 de dezembro de 1.972, por compra feita a Jorge Labeca e sua esposa, Sra. América do Prado Labeca, cuja escritura foi registrada no Cartório de Registro de Imóveis de Jaupaci no livro 3-A de Registro Auxiliar, às fls. 22, Matrícula M-102, datada de 27/07/1977. Citou a defesa que fixaram sua residência e empreenderam para transformá-la em propriedade produtiva, pois é toda formada com pastagens de alta qualidade onde é explorada a atividade agropecuária.

O fato

Em de junho passado um grupo de 34 famílias invadiu uma fazenda nas proximidades de Jaupaci e que é terra de propriedade de Rui Carrilho (Rui Guerra).

O grupo se estabeleceu em barracos, nas proximidades de uma represa, há mil metros da sede da fazenda. A propriedade de Rui Guerra é tida como produtiva. Os que invadiram a fazenda são pessoas de diferentes municípios da região e se apresentaram para a reportagem da Rádio Lírios do Campo, de Jaupaci, como de produtores ligados ao Sintraf (Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar).

Um dos sem terras identificado apenas como Gabriel falou com Vanderley de Oliveira, da Rádio Lírios do Campo, e disse que a terra invadida tem problema de documentação junto a União e que por isso pode ser objeto de reforma agrária. Na região do Oeste Goiano, mais precisamente em Jaupaci e Israelândia, ninguém tem essa informação sobre a documentação da terra. Há anos Rui Guerra vive e produz dentro da área.

O proprietário da fazenda recebeu a solidariedade de muitos da região e de dois prefeitos: Laerte Dourado (Jaupaci) e Naçoitan Leite (Iporá). O Sindicato Rural de Iporá Diorama e Israelândia fez uma comitiva e foi até a residência do fazendeiro prestar-lhe solidariedade.

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