No final da década de 20, as terras, atualmente pertencentes a Diorama, Montes Claros de Goiás, Iporá, Israelândia Jaupaci e outros municípios, pertenciam todas a cidade de Goiás, que era então a capital do estado e que tinha um grande município. Em toda esta região havia uma vegetação exuberante, de matas e cerrados, com rica fauna de onças, lobos, caetetus, antas, veados, quexadas e outras espécies. Na área onde hoje é o município de Diorama, por volta de 1929, residiam as famílias Itacaramby, Leonel Bento Dias, Antônio Cardoso de Almeida e de Francisco Modesto da Silva. Depois vieram Antônio Mendes da Silva, Geraldo Germano da Silva, Olímpio Abadio dos Santos (Olímpio João), José Moreira de Lima e tantos outros. Em área próxima a margem esquerda do Rio dos Bois, o senhor Italino Benuto Dias estabeleceu um comércio, em local onde hoje é a cidade, pouco abaixo da atual Praça da Igreja Católica.
O primeiro nome dado para o lugarejo nas proximidades do Rio dos Bois foi Mendelândia, numa homenagem ao senhor Antônio Mendes, líder de muitas iniciativas naquela comunidade. Em seguida o lugar passou a se chamar Aropi que, lido ao inverso, é Iporá, mostrando a grande correlação daquele lugar com a então maior aglomeração urbana da região.
Por força da lei de nº 163, de 10 de abril de 1954, o povoado foi elevado a categoria de Distrito e ganhou o nome de Diorama que, conforme o Dicionário Aurélio, significa: dia, através e aroma, espetáculo; quadro pintado em tela de grandes dimensões, sendo iluminado de modo a produzir diferenciados efeitos de ótica, estando o espectador na obscuridade.
A EMANCIPAÇÃO
O senhor Antônio Mendes que havia sido prefeito de Iporá, convivido com Israel Amorim e que acumulara grande experiência política, teve um destacado papel na emancipação de Diorama. Naquele final da década de 50, a Prefeitura de Goiás, abusava na cobrança de impostos municipais. Isso aborreceu os habitantes do lugar. Com isso foi criada uma comissão de emancipação para o povoado.
Enfim, em 17 de dezembro de 1958, através da lei nº 2.390, Diorama conquistou sua autonomia política. Passaram a fazer parte do novo município os distritos de Salobinha (atual Montes Claros) e Registro do Araguaia. Era este, portanto, um grande município.
Joaquim Batista foi o primeiro prefeito de Diorama. Ocupou o cargo após nomeação pelo governador e ficou 244 dias nessa função. Ainda nomeado, Rachel Melo foi prefeito. Foi Manoel Carlos da Silva, o Pipiu, o primeiro prefeito eleito de Diorama.
Este primeiro governante eleito pelo povo do município de Diorama era ligado ao Distrito de Salobinha e acabou fazendo uma gestão que privilegiou muito mais aquele lugar em detrimento da cidade de Diorama. Manoel Carlos, o Pipiu, fez aconteder a emancipação de Salobinha (Montes Claros), o que fez o município perder mais da metade de sua área territorial.
Após emancipar Montes Claros, Pipiu abandonou Diorama e seu mandato acabou tendo que ser concluido pelo seu vice. Avelino Bernardes de Morais.
Em seguida Olímpio Abadio (Olímpio João) foi eleito prefeito de Diorama. Após este, o senhor Sebastião Moreira foi prefeito de Diorama.
No início de 1973 passou a ser prefeito da cidade o senhor José Cândido de Queiroz (Nenzinho Queiroz).
Logo após, Sebastião Moreira voltou ao cargo de prefeito e administrou até fevereiro de 1983.
Eurípedes Luiz dos Santos foi prefeito de Diorama durante 6 anos (entre 1983 até 1988). Adelino Francisco Itacamby foi o prefeito seguinte e, em seguida, o fazendeiro Irom Manoel Campos administrou a cidade. Após ele, houve o período de oito anos de Uglediston César Pereira de Oliveira (Baixim) que foi reeleito em 2.000.
Nas eleições de 2.004 o vitorioso foi Altamiro Lima (PMDB) que administrou a cidade até 31 de dezembro de 2.008. Neste mesmo ano, nas eleições municipais, foi escolhido Edsom Ferreira, o Edinho, também do PMDB, para cumprir mandato até o último dia do ano de 2.012.
