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Projeto de robótica na FAI traz uma nova perspectiva para a engenharia

Desde agosto de 2016, o professor de Química, Ricardo Silvério Gomes Pinheiro, vem desenvolvendo na Faculdade de Iporá (FAI), juntamente com estudantes do Ensino Superior de Engenharia Civil, um projeto que visa a confecção de um robô através da reciclagem de materiais e utilizando robótica educacional, com a tecnologia do arduíno. Participam desse projeto também estudantes do curso superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (TADS), do IF Goiano – Campus Iporá.

Esse é o segundo projeto de robótica sob orientação do professor Ricardo. Em 2015, quando era professor da rede pública de educação, desenvolveu juntamente com três estudantes do ensino médio um projeto ao qual de denominou: “Besourinho, o robô de resgate”.

Dessa vez, o foco é levar a robótica educacional para o Ensino Superior, buscando integrar o ensino de Química a outros conhecimentos, que aplicados à Engenharia Civil podem ser muito úteis para identificação de patologias em construções civis.

A FAI conta com um Laboratório de Eletrônica bem equipado, que tem oferecido todo o suporte para desenvolvimento do robô. Os autores da ideia são os professores Ricardo e o Prof. Dr. Márlon Herbert Flora Barbosa Soares, do Instituto de Química da UFG.

No grupo de estudantes que fazem parte do projeto, estão os seguintes alunos do curso de Engenharia Civil: Uelington Barbosa (6º período), Wender Victor (8º período), João Bento (6º período) e Elismar Martins (8º período). Integram o grupo também os alunos de TADS do IF Goiano – Campus Iporá: Rafael Gomes (4º período) eGuilhermyWillian (4º período).

A implementação da ideia vem ocorrendo através de reuniões semanais, onde já foram discutidos vários assuntos, como: Eletrônica, Softwares, Robótica no geral, Química, Engenharia e outros. O Prof. Ricardo ministra a disciplina de Fundamentos da Eletrônica no curso de Engenharia Civil e, portanto encontrou na robótica uma forma de utilizar esses conhecimentos para aplicar na própria área dos estudantes em formação.

A ideia do protótipo é confeccionar todo o robô e evitar a compra de partes prontas, como base com esteiras, que foi confeccionada através da reciclagem de peças de bicicleta e partes metálicas, sendo necessários apenas a aquisição de alguns parafusos para montagem.

Os circuitos do robô também estão sendo montados com base em conhecimentos de Elétrica e Eletrônica. Além disso, alguns componentes eletrônicos, como sensores e módulos de rede, tiveram de ser comprados.

O projeto foi planejado para 18 meses justamente porque todas as partes serão confeccionadas, e isso demanda tempo para planejamentos, cálculos e montagem.

A previsão de término é para o mês de outubro de 2017, uma vez que o objetivo é apresentar o robô na Mostra Nacional de Robótica (MNR) de 2017 que será em Curitiba-PR no mês de novembro deste ano. A ideia foi levada pelo Prof. Márlon 49º Congresso da International Union ofPureandAppliedChemistry (IUPAC), ocorrido em julho de 2017 em São Paulo, sendo o primeiro Congresso da IUPAC na América Latina.

O foco agora é levar para os Congressos o robô já confeccionado.

Até o momento, já foram concluídos 80% do robô. Os softwares para arduíno estão sendo reprogramados pelos 2 alunos de TADS, e já outros softwares, os próprios alunos estão criando.

O robô já tem sua parte mecânica quase pronta, e seus circuitos estão em confecção.

Tudo é confeccionado separadamente, e somente depois será unificado. O nome provisório adotado para o robô foi: Robô Engenheiro.

Esse projeto tem dois grandes objetivos: proposta de inovação para o Ensino de Química e outras áreas no curso de Engenharia Civil e, produção de tecnologia de baixo custo para identificação de patologias em construções civis.

O projeto conta com apoio:
Da Coordenadora adjunta de Engenharia Civil, Bianca Christofoli Freitas (FAI);
Da Coordenadora do Núcleo Estratégico Pedagógico (NEP), Eliane Teodoro (FAI);
Da Gerente Acadêmica, Olímpia Vaz (FAI);
Da Agência Empreendedora, com Rennio César (FAI);
Do Diretor Geral, Raimundo Fonseca Pinheiro (FAI).
Do Laboratório de Educação Química e Atividades Lúdicas (LEQUAL – UFG)

Em suma, é um projeto que visa ampliar a formação do Engenheiro Civil e inseri-lo numa iniciação científica e tecnológica, estimulando seu espírito empreendedor para otimização de seu trabalho e para levar inovação à sua área. Visa também ampliar a formação dos estudantes de TADS, que logo de início tem contato com a linguagem de programação do arduíno, e coloca em prática seus conhecimentos, despertando para produção de tecnologia para outras áreas.

 

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