José Carlos Ferreira, presidente da Cooprol (Cooperativa de Produtores dos Produtores Regionais de Leite) está a frente de uma entidade que cresce a cada dia. Isso fica claro ao se perceber o relato que seu presidente faz do que aconteceu nos últimos meses. Hoje, a cooperativa já cuida do transporte do leite de seus cooperados. Tem tanques em dois caminhões locados e acaba de adquirir um caminhão novo, já em atividade no transporte do produto. São cerca de 45 mil litros de leite/dia de seus 90 cooperados. No imóvel adquirido, na saída para Piranhas, obras da Cooprol estão em andamento. Veja na entrevista o que o presidente José Carlos Ferreira, em visita ao Oeste Goiano, conta sobre as conquistas:
OESTE GOIANO – Sabemos que a Cooprol adquiriu um caminhão para transporte de leite. Qual a importância desta conquista e como será usado?
JOSÉ CARLOS – Esse caminhão facilita o transporte do produto. Agora transportamos todo o leite dos cooperados. Temos dois caminhões locados para os quais compramos os dois tanques que estão nestes. Esse transporte dá qualidade ao produto que é transportado. Nós, com isso, prestamos serviços para o laticínio e acabamos ganhando um pouco mais de recurso financeiro para a Cooperativa. Agora, atendemos toda a área. São cerca de 40 a 45 mil litros de leite por dia. E tudo isso é possível com a própria Cooprol transportando o leite.
OESTE GOIANO – Como estão os andamentos de ações dentro da área adquirida pela Cooprol, na saída para Piranhas, no que diz respeito a construção da futura sede e ao beneficiamento de leite?
JOSÉ CARLOS – Estamos trabalhando dentro da área que adquirimos. Lá dentro daquela área que adquirimos que é de um alqueire já tem uma casa pronta, um poço de artesiano, um transformador de 112 KVA e galpão para receber leite. Agora neste primeiro semestre, talvez em abril ou maio, vamos iniciar construção da fábrica de ração e do escritório que será sede da Cooprol. Ali dentro daquele um alqueire de área a Cooprol tem, há espaço para muitas outras conquistas que ainda virão.
OESTE GOIANO – A Cooprol cresceu. Isso significa que nosso produtor está com a mente mais aberta para acreditar no cooperativismo?
JOSÉ CARLOS – Sim. O nível de conscientização melhorou. Mas nós fomos, quando estávamos no Sindicato Rural, no mandato do Arthurzinho, trabalhando isso junto aos produtores de leite. Nós fomos conscientizando as pessoas, trabalhando cada um sobre a importância de uma cooperativa. Dr. William Álvares foi um dos que animou muito os produtores para esta iniciativa. Hoje, a cooperativa, graça a Deus, é uma realidade. O produtor viu que nossa comercialização de leite dá a ele mais vantagens nos preços pagos ao produto.
OESTE GOIANO – Como estão as negociações de preço de leite no momento? Quanto se paga hoje e que perspectiva se tem para preços na próxima estiagem?
JOSÉ CARLOS – Estamos ainda num período de baixa no preço do leite. O valor a ser pago pelo leite que está sendo entregue neste mês de março deverá ser de R$ 1,15 o litro. Assim que vier a estiagem esse preço deve melhorar. Difícil fazer previsões do que preço será possível. É o mercado que define isso.
OESTE GOIANO – Quais outros planos a Cooprol tem para o futuro?
JOSÉ CARLOS – Nós nunca prometemos nada. Nós trabalhamos. A diretoria atua junto. Todos trabalham e o que vem aí vai depender do nosso esforço. O que a gente pensa para o futuro é que a Cooprol tenha condições de industrializar parte do seu leite, transformando-o em algum tipo de produto. Não sabemos ainda que produto seria esse. Mas isso é uma coisa que pode acontecer no futuro.
FOTOS TIRADAS PELA AGL PRODUÇÕES
