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Sindicato Rural organiza para dia 12 mais um mutirão de podas

Pela segunda vez os produtores rurais vão estar reunidos para mutirão de podas de árvores que comprometem a transmissão de energia em redes elétricas na área rural. Assim como aconteceu em 21 de janeiro, mais um evento será feito. O próximo será dia 12 de março e para o qual o Sindicato Rural de Iporá Diorama e Israelândia já arregimenta forças e parceiros.

Levando em conta que o crescimento de árvores na zona rural, sob redes elétricas, é das maiores causas de interrupção no fornecimento de energia elétrica, uma série de mutirões serão feitos para podas ou corte de árvores que estejam com a possibilidade de, em breve, causar danos à rede elétrica e o consequente corte no fornecimento de energia.

O próximo mutirão será em uma longa linha que começa na GO-060 e segue pela margem esquerda do Rio Caiapó. Levando em conta que muitos produtores a serem beneficiados são ligados ao Sindicato Rural de Arenópolis, aquela entidade entrou como forte parceira do mutirão. Adailto Leite, presidente, Nilton Pereira, tesoureiro, e demais diretores e muitos sindicalizados, estão empenhando para o êxito do mutirão de podas. A CELG é também parceira. A empresa desliga a rede no dia. Portanto, no dia 12, os daquela região ficam sem o fornecimento.

O empresário Sevan Naves, das PCHs, entrou como parceiro do mutirão na região do Caiapó. A nosso pedido, ele, na condição de entendido do assunto, comentou sobre este trabalho comunitário.

Segue texto de Sevan Naves:

Esta movimentação toda, na busca conjunta de soluções angustiantes que se arrastam na incompetência governamental, é fantástica.
Ao invés de ficar esperando, maldizendo, os ruralistas da região de Iporá, liderados pelo seu Sindicato, partiram para a ação.
E dão um excelente exemplo de cidadania ao Brasil, neste momento conturbado sócio, política e economicamente.
Assim, literalmente pegam na foice e se ombreiam aos trabalhadores da CELG, para limpar as sujas linhas de transmissão. Fazem um serviço que demoraria, no mínimo, 3 anos contínuos, só com o pessoal da companhia.
Relembro que a CELG é a responsável pela transmissão da energia, mas não consegue fazer isto a contento, não só pela incapacidade de atender ao incremento da demanda, com as atuais linhas velhas, que não se renovam há cerca de 60 anos, como pela dificuldade em fazer os crescentes remendos, além do seu conhecido sucateamento administrativo. Por isto, será leiloada ainda neste ano.
É lógico que apenas este trabalho não vai resolver esta pendenga da constante queda na transmissão de energia, mas é um importante passo, após todo o movimento dos produtores de leite. É um paliativo valioso, mas esta é uma luta que começa e que só pode terminar quando houver a disponibilidade de energia plena a todos.
Lamenta-se que esta região, como forte exportadora de energia, sofra justamente pela sua falta na ponta produtora, provocando, não só desconforto, como imensuráveis prejuízos à economia regional, ao emprego, inclusive, na arrecadação de impostos.
A hidroeletricidade produzida aqui robustece, com energia barata e ambientalmente sustentável, a combalida falta de energia do País, ora praticamente suprida pelas termelétricas, suportadas pela importação de combustível fóssil, altamente poluente e caríssimo. Por isto é que a tarifa da energia está tão alta.
É muita incoerência e falta de respeito. As PCHs do Rio Caiapó geram e entregam a energia na Subestação da CELG de Iporá. Daí, antes de ser exportada, deveria servir à região, via boas e bem mantidas linhas de transmissão, o que não acontece. O que não consome na região é automaticamente exportado.
O Sindicato Rural de Iporá, que representa a sociedade organizada dos ruralistas, ao arregimentar todas as lideranças apartidariamente, está positivamente revivendo tempos em que a coletividade era mais importante que a costumeira inércia e os conchavos políticos.
Acredito que só, assim, o Oeste Goiano poderá sair da letargia em que se encontra, para aproveitar plenamente seu alto potencial de riqueza primária, assegurando a prosperidade sólida que merece esta comunidade obreira.
Desta forma, esta sociedade do oeste goiano, por este caminho, se fortalecerá corretamente e saberá resolver todos os seus problemas coletivos, dando as mãos.
Estamos de parabéns.

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