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Inquérito policial pode ser considerado nulo,diz advogado de Horácio

A localização do crime que vitimou fatalmente Vanessa Camargo pode ser motivo para que o inquérito policial seja considerado nulo. Afirmou para esta reportagem Palmestron Francisco Cabral, advogado de Horácio Neto, o acusado de assassinar a esposa Vanessa Camargo.

O crime pode ter sido fora do município de Iporá, em terras de Israelândia ou de Ivolândia, conforme duas versões existentes. E se o local do assassinato for fora do município de Iporá o atual inquérito pode ser considerado nulo, já que teria que ser feito por outros profissionais. É a afirmação do advogado.

Segundo ele, existe a possibilidade de que a tramitação judicial também seja considerada nula. A defesa está pretendendo arguir esta situação. Ele detalha de que em um entendimento da polícia a morte pode ter ocorrido na GO-060, o que pode ter sido no município de Iporá ou de Israelândia. Em um segundo aspecto, considerando a ida na estrada rumo à Ivolândia, também se pergunta sobre em que altura desta teria acontecido o crime. Horácio Neto afirma que o disparo aconteceu na altura do lixão, mas a polícia vê essa versão dele como mentirosa. Poderia prevalecer o local aonde o cadáver foi encontrado e isto foi no município de Ivolândia. Diante disso, explica o advogado, estamos aguardando manifestação das prefeituras para vermos a delimitação. Se for em outro município, que não o de Iporá, a defesa poderá arguir esta nulidade. Sabe-se que o atestado de óbito da vítima foi feito em Ivolândia. A jurisdição territorial tem a ver com o procedimento no inquérito e onde o fato ocorreu é que deve haver a ação de delegado. Se em Israelândia ou em Ivolândia, seria outro delegado, diz Palmestron, frisando que assim é também na questão judicial. Ele diz que também cada juiz tem a sua atribuição dentro do seu território.

Falhas nas perícias

O advogado Palmestron Francisco Cabral elogia o trabalho do delegado Ramon Queiroz, o qual, segundo, enquanto presidente do inquérito, fez um trabalho maravilhoso e mostra que a cidade está bem servida de delegado. No entanto, o advogado faz críticas para as perícias técnicas, que, segundo ele são de profissionais respeitáveis, Exemplificando erros, ele pergunta se foram coletadas impressões digitais no volante do carro ou na alavanca do câmbio. Talvez tenham sido feitas e não se remeteu ao inquérito, que tem mais de 600 páginas. Ele diz ainda que alavanca interna da porta é local onde se deixa impressão digital e neste local não foi feito o procedimento. Segundo ele, são situações que não coadunam com a gravidade do fato. O advogado diz que quando lê as perícias percebe somente uma linha de conduta para descaracterizar o que diz o acusado e que não há algo que comprove realmente a autoria do crime por parte do seu cliente. Ele diz ainda que usaram luminol (produto que detecta sangue) e que deu negativo, razões que entusiasma a defesa em seu trabalho. Fala-se agora em uma investigação paralela que vai ser feita para comprovar a inocência do acusado.

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