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Professor comenta projeto aprovado de Morro como patrimônio natural

Alex Batista Moreira Rios, professor em Iporá e que tem extenso currículo de atuação na área ambiental, é desses que vibra com matéria aprovada pela Câmara de Vereadores, na semana passada.  Trata-se do Projeto de Lei Municipal nº 40/2021, de autoria da vereadora Viviane Specian –  Partido dos Trabalhadores, pelo qual a Área de Proteção Ambiental Morro do Macaco (APA Morro do Macaco) se torna um patrimônio natural de relevância paisagística, cultural, histórica e turística de Iporá. Os vereadores aprovadaram. Agora, só falta o prefeito sancionar a matéria.

Alex Batista Moreira Rios possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Goiás, Campus Iporá (2008-2011). Atua na Educação Básica como professor de Biologia e Ciências e no Ensino Superior coordenando, colaborando e orientando projetos de pesquisa e extensão. Tem experiência em formação de professores, educação popular, metodologia científica, etnozoologia, etnobotânica, mastofauna, botânica do Cerrado e desenvolve pesquisas de Educação Ambiental. É especialista em Ordenamento Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, pela Universidade Estadual de Goiás, Campus Iporá (2016-2017). É mestre em Biodiversidade e Conservação no Instituto Federal Goiano, campus Rio Verde (2016-2018). Tem experiência em elaboração e orientação de projetos de pesquisa e extensão. Desenvolve atividades de inventário da biodiversidade, formação de professores, divulgação científica, formação de lideranças juvenis no contexto da Educação Ambiental crítica e dos movimentos sociais.

A seguir, texto opinativo de autoria do professor Alex Batista Moreira Rios: 

MORRO DO MACACO SE TORNA PATRIMÔNIO NATURAL DE IPORÁ

Na última semana do mês de outubro de 2021, ocorreu um importante avanço para a área ambiental e turística de Iporá. Por meio do Projeto de Lei Municipal nº 40/2021, de autoria da vereadora Viviane Specian –  Partido dos Trabalhadores, a Área de Proteção Ambiental Morro do Macaco (APA Morro do Macaco) se torna um patrimônio natural de relevância paisagística, cultural, histórica e turística de Iporá. 

Aprovado pelo Legislativo, o projeto será enviado ao Executivo Municipal para ser sancionado e implementado. 

 Tornar o Morro do Macaco como um patrimônio é reconhecer a importância desta área para proporcionar a proteção e gestão responsável da sua rica biodiversidade e belas paisagens naturais, bem como viabilizar o desenvolvimento sustentável de atividades turísticas, esportivas, científicas, educacionais e de lazer em seu interior e entorno. Também se torna um exemplo de como as políticas públicas podem sim ser construídas para tratar a questão ambiental integrada com outras áreas sem se tornar um entrave ou polêmica que prejudique o município.

Para quem não sabe, a APA Morro do Macaco tem um grande potencial para se realizar estudos sobre a biodiversidade do Cerrado, sendo que as pesquisas já realizadas revelaram informações surpreendentes. Mais de 103 espécies de aves, 150 espécies de plantas e 23 espécies de mamíferos já foram confirmadas na área, sendo que algumas delas estão ameaçadas de extinção ou ocorrem apenas no Cerrado. Uma espécie de planta Archidium oblongifolium, foi descoberta em 2010 e só é encontrada na vegetação do topo do morro e está ameaçada de extinção, pois não foi encontrada em nenhum outro lugar no planeta. 

A relevância ambiental da APA Morro do Macaco é reconhecida em estudos internacionais. Além disso, a estrada existente no interior da área e os locais já alterados no topo do morro, desde que bem geridos, são muito importantes para proporcionar visitações, caminhadas, aulas campo, ciclismo, a meditação e o voo livre. Ou seja, podem ocorrer diversas atividades, desde que não provoquem a destruição da APA.

Agora será necessário desenvolver políticas públicas e ações na sociedade para que a população tenha mais conhecimento sobre as riquezas da APA Morro do Macaco, para que, desta forma, possam ser valorizadas, protegidas e vistas como um patrimônio de todos e todas iporaenses.

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