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Projeto de vereador prevê renda para catadores de resíduos eletrônicos

Carlos Eduardo: Por logística para que os resíduos eletrônicos e tecnológicos chegam mais facilmente aos catadores

O vereador Carlos Eduardo Mendes Alencar, o Dudu da Papelaria (DEM), foca resíduos eletrônicos e tecnológicos como uma forma mais fácil e ágil para renda para catadores. Ciente de haver empresa fora do Estado, que sempre compra este tipo de lixo, o vereador Carlos Eduardo propôs através de um projeto de lei que está tramitando na Câmara de Iporá, que a cidade crie uma logística para facilitar o ajuntamento de resíduos eletrônicos e tecnológicos. 

“Isso é possível com um planejamento e uma organização”, afirma o vereador. Em seu projeto de lei Carlos Eduardo detalhou a forma como resíduos eletrônicos e tecnológicos se tornam uma mercadoria de valor e acessível para os catadores. Uma educação da sociedade para essa finalidade e dia da semana e horário definido para coleta, deixam claro para os catadores a forma de coletar este valioso tipo de lixo. 

Segundo Carlos Eduardo, a questão de lixo é um gargalo em Iporá, mas não somente nesta cidade, mas sim na grande maioria delas. Ele quer abrir diálogo com o prefeito sobre o assunto, assim que aprovado o Projeto de Lei, o que ocorrerá certamente neste mês de setembro. Uma audiência pública sobre o assunto também deverá ser feita. Ele prevê para o futuro a criação de uma cooperativa de catadores, forma organizada de se ter isso como atividade econômica. 

Na tribuna da Câmara de Iporá, em sessão de sexta-feira passada, 26, o vereador discorreu sobre o assunto, clamando aos colegas vereadores por engajamento nesta luta. Ele citou um exemplo de São Luís de Montes Belos, onde a Prefeitura criou uma forma de facilitar a seleção de lixo, de forma a acessar os itens valiosos. Para ele, em Iporá isto também é possível e fácil, mas precisa-se de um engajamento de todos. A medida trará renda financeira para diversas pessoas em Iporá que já vivem deste tipo de comercialização de alguns resíduos. “O que falta é organização e planejamento”, conclui Carlos Eduardo e frisa que “para o lixão de Iporá acaba indo muita coisa que poderia ser reciclável e lucrativo”. Carlos Eduardo acredita que um trabalho educativo precisa ser feito para durar não só um mandato, mas um tempo suficiente para toda uma  mudança de comportamento popular para coleta seletiva. Segundo ele, conhece cooperativas que em outros municípios estão funcionando bem e podem ser exemplos para Iporá. Ainda sobre meio ambiente e lixo urbano, o vereador afirma que quer aprofundar mais sobre o inconcluso projeto de implantação do Consórcio Intermunicipal de Aterro Sanitário na Região, desde muito tempo tentado, mas nunca concretizado. Esse é assunto no qual quer também saber qual real empecilho para sua concretização. 

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