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40 mulheres fizeram em Iporá curso para parto humanizado

Elas em curso para resgatar aquilo que é um acontecimento fisiológico natural em qualquer mulher

No último final de semana, sexta e sábado, dias 16 e 17, foi realizado no Espaço Verde, em Iporá, um curso sobre a prática do parto humanizado, o qual significa a valorização do nascimento de forma natural. Tratou-se do curso de Formação e Capacitação de Doulas. Doula é uma contribuição efetiva à humanização da assistência ao parto e ao empoderamento feminino e sobre a diminuição dos partos cesarianos.

Foram 40 mulheres inscritas e participantes no curso, as quais passam a ser multiplicadoras sobre a humanização do nascimento. Além daquelas de Iporá, vieram de outras cidades, inclusive, do estado do Tocantins.
Ricardo Jones, obstetra e homeopata, escritor e palestrante no Brasil e no exterior, esteve em Iporá, levando seus conhecimentos para a mulheres ali presentes. A reportagem do Oeste Goiano falou com ele, do qual ouviu que a nível internacional esta retomada de parto humanizado é uma tendência geral.

Ele diz que o Brasil está ainda atrasado nessa prática, já que mantém taxas de cesarianas em 55% no país em geral. Esse percentual de cesarianas deveria ser entre 10 e 20%, diz ele. A incorporação das doulas, nas práticas de nascimento, segundo o médico, representa se resgatar aquilo que é um acontecimento fisiológico natural em qualquer mulher. Na entrevista, frisou que o excesso de cesarianas aumenta a mortalidade materna e dos bebês, aumenta o tempo de internação e aumenta custos e isso não traz nenhum benefício para as mulheres, apesar de trazer benefícios econômicos para os hospitais.

O Dr. Ricardo Jones diz que há um ativismo internacional no sentido de diminuir essas taxas para que se tenha em todo o planeta valores semelhantes ao primeiro mundo, como na Europa, onde atendimento ao parto é feito por enfermeiras obstetras. Sobre a conscientização da mulher a respeito da importância disso, diz que há uma revolução silenciosa neste sentido. Ele afirma que nos últimos anos houve uma redução na taxa de cesarianas, apesar de ainda ser um número vergonhoso.

O palestrante afirmou para a reportagem que percebeu em Iporá um núcleo de mulheres que está com disposição de fazer a diferença, tornando-se multiplicadoras da prática de doulas. Ele disse que percebeu nas mulheres muito interesse em se inteirar sobre os fundamentos da humanização do nascimento, sobre a reciprocidade física de mães de bebês, o respeito ao protagonismo da mulher no processo do nascimento. Para ele, Iporá poderá se tornar um polo de migração de mulheres que desejam ter um tratamento mais digno em ocasiões de parto.

A realização do curso em Iporá contou com apoio da área de saúde pública do município, no qual a enfermeira Polliana Macedo teve empenho especial. Alvina Cavalcante, que que é terapeuta em reiki, também contribuiu para a mobilização da comunidade iporaense. As iporaenses querem que essa ação de conscientização e aprendizado seja permanente nesta região de Goiás.

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