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Parto domiciliar e a importância dessa escolha para a saúde

Poliana Macedo, Parteira e Enfermeira Obstetra, em foto de Lizi Dalenogari

Poliana Macedo, Parteira e Enfermeira Obstetra, dentro da programação do Suave Mente, festival de arteterapia promovido pela Toca , aborda sobre o parto humanizado. 

A seguir, texto de Poliana Macedo

O parto domiciliar é uma realidade do passado, mas se formos analisar podemos ver que não tem muito tempo, nossas avós, as pessoas com mais de 60 anos nasceram em casa pelas mãos das parteiras tradicionais, que eram mulheres que aprendiam com as mulheres mais velhas a ajudarem no momento do parto, isso no mundo todo. A migração do parto para o ambiente hospitalar, saindo de um evento familiar, mudou o modelo de atenção, passou a ser um momento técnico feito por profissionais que na maioria das vezes eram médicos homens.

Essa mudança de cenário, de modelo de assistência, trouxe consigo um certo desempoderamento para a mulher em relação ao processo do parir, ela deixou de acreditar que consegue, que seu corpo é perfeito sendo feito para isso. Começaram a acreditar que precisavam de ajuda técnica para fazer isso, foi se criando o medo excessivo ao parto normal, acreditando que essa forma era maléfica. A nova modalidade de assistência mais técnica passou a ser difundida coma a melhor e mais segura forma de conceber um bebê e que havia chegado para salvar vidas. O que não podemos negar, uma cirurgia de cesariana pode sim salvar vidas. O problema é que a indicação clínica desse tipo de procedimento é de no máximo 15%, enquanto a realidade de nossa região é de mais de 90% de partos cirúrgicos realizados fora do trabalho de parto, contrariando todas as evidências científicas que comprovam a importância de um trabalho de parto, para a saúde do binômio da mulher e do bebê.

Essa assistência dentro de um modelo hospitalar, não respeita, na maioria das vezes a fisiologia do processo do parir. Os hormônios do parto não fluem pelo corpo da mulher e do bebê, dando margem a uma assistência tecnocrática, intervencionista e na maioria das vezes desrespeitosa com o corpo da mulher e do bebê.

Hoje existe no mundo todo, um modelo de assistência que resgata o parto natural, para devolver à mulher o seu protagonismo em relação ao seu parto. Onde suas escolhas importam, e a pessoa mais importante neste cenário, passa a não ser o profissional e a instituição, mas sim a mulher, a família. Os hormônios presentes no trabalho de parto faz com que ele aconteça seguramente, respeitosamente, gentilmente e trazendo como consequência satisfação para a mãe.

Este processo natural, proporciona melhor saúde física, mental e controle emocional da mãe e do bebê, pois, é direcionado amorosamente, dispensando assim, na maioria destes eventos, técnicas e intervenções totalmente desnecessárias.

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