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7 de setembro

Mais uma data de sete de setembro em que não se vê desfile cívico pelas ruas da cidade de Iporá. Nem em Iporá e nem em várias cidades da região. Aliás, já vão longe os tempos em que as escolas iam as ruas, com seus alunos, banda marcial e alegorias para exaltar a história e as virtudes da pátria.

O que se vê é o hasteamento de bandeiras em frente órgãos públicos. E nem todos órgãos públicos fazem isso. Durante a semana, em Iporá, apenas internamente, algumas escolas fizeram atividades cívicas.

Em dia da pátria, um desfile serviria para reflexão sobre os valores desta terra. O Brasil será grande se cada um fizer a sua parte. Se tanto a classe política quanto o cidadão atuarem com verdadeiros princípios.

E ser um bom brasileiro não é apenas cantar hinos, hastear bandeiras, ver desfile militar, torcer pelo país na Copa Mundial de Futebol e outras competições onde atletas brasileiros estão competindo. Será isso civismo?

Civismo refere-se mais especificamente as atitudes e comportamentos, atitudes que no dia-a-dia manifestam diferentes cidadãos na defesa de certos valores e práticas assumidas como fundamentais para vida coletiva, visando preservar a sua harmonia e melhorar o bem estar de todos.

Cidadania, civismo e civilidade fazem parte do mesmo processo inerente à vida em sociedade. São conceitos verdadeiros de padrões sociais.
– Cantar o hino nacional, mas não ter idéia do seu significado, só por só, não é ato cívico.

Existia antigamente uma cultura de civismo nas escolas que era chamada de moral e cívica, onde se ensinava este tipo de valor social, com o tempo ele foi largado e ficou só na primeira fase do ensino fundamental, assim hoje são poucas as pessoas que possuem um conhecimento relacionado a este tipo de coisa.
– Civismo é muito importante porque é uma forma, menos abstrata, de se demonstrar atitude patriótica.
– E por que as escolas pouco ou nada ensinam quanto ao autêntico civismo, a verdadeira dedicação ao interesse público e pátrio que é, justamente, o trabalho voluntário, o ativismo, a doação de recursos?

Porque não se referem a esses atos tão nobres como civismo propriamente dito em vez de cantar hino e saudação da bandeira, desfile militar ou outras coisas deste tipo, onde as crianças e adolescentes só fazem e chamam de atos cívicos porque são obrigadas pela escola.
– Temos que mudar esta antiquaria nas escolas e na sociedade.
– Vamos mudar o conceito que temos de ato cívico. Em vez de simplesmente cultuar símbolos referentes a um pedaço de terra, como se fosse uma religião obrigatória, vamos mostrar que civismo de verdade, é trabalhar pela pátria, é dar o sangue civilmente por ela, é lutar para erradicar os flagelos da miséria, da corrupção, da violência, do desmatamento e da poluição e outros males que afligem a população, em vez de apenas cantar o hino achando que isso é suficiente para amar a pátria.
– Vamos cuidar da pátria. Esse é o verdadeiro sentido que o Brasil pede.
– Procura-se o civismo, mas… onde encontrá-lo? Fácil é saber onde está a falta dele e digo: Não está nas ruas, nos automóveis, nas casas, nas consciências, nos atos contra o solo, contra o ar, a água, o ruído, contra a energia, e o lazer, contra as florestas; nos atos dos chefes do executivo, nos deputados nos senadores e, nos governadores, estes últimos, por atos que corrompem e quando se deixam corromper, quando prevaricam, quando cometem atos contrários aos interesses do povo.
– Um escritor do México, tratando desse tema escreveu: civismo se refere às pautas mínimas de comportamento social que nos permite conviver em coletividade.
– Vejamos o que os dicionários apresentam quando se referem ao vocábulo civismo: DEDICAÇÃO AO INTERESSE PÚBLICO. PATRIOTISMO.

Então, como é que se têm a errada idéia de que para ser patriota e cultuar o civismo, devemos assistir um desfile militar ou estudantil na data da independência da pátria, ou aplaudir os governantes ou, ainda, torcer pelo Brasil em competições.

Não. O civismo pode e deve ser demonstrado em todo e qualquer ato, prestado por todo brasileiro, em que se busque o bem comum, não necessita, primordialmente, ter um grande alcance; basta o ato trazer o bem comum não só para si.
– Quando agora estou patrocinei a III Jornada Poética, na escola Padre Domênico Vicentini, estava praticando um ato cívico, diante daquilo que a jornada poética trouxe para proveito, utilidade e benefício aos alunos, aos professores e funcionários daquela escola, ou quando uma pessoa auxilia um deficiente físico atravessar a rua ou, ainda, na oportunidade de ceder um lugar mais confortável no transporte coletivo para uma pessoa idosa ou, ainda, quando se combate para que uma árvore não seja abatida, também estarão nestas atitudes um ato cívico.
(Reflexão feita com http://www.jornalantena.com.br e pedro-silveira)

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