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Homenagem do OG às mães de Iporá e região

Em Iporá, nesta região, em Goiás, no Brasil ou no mundo destaca-se hoje a figura incomparável da MÃE, aquela que é o maior símbolo de amor entre os seres humanos na terra! Sua bondade e ternura falam-nos de Deus-amor. Mãe faz o filho sentir a vida, a beleza das cores, a harmonia, o encanto e a doçura. Em mães brotam sempre um gesto novo de amor e carinho. Ela, a mãe, é capaz de esquecer o sofrimento e a dor para fazer feliz o seu filho!

Que Deus abençõe esta criatura tão encantadora que nos deu a vida. Mãe é o maior bem que se tem neste mundo. A mãe é a mais presente na geração e criação dos filhos. Ela nos faz crer, que esta vida vale a pena ser vivida, quando entregue ao amor. Uma expressão de amor para todas as mães neste dia!

Nesta semana passada a jornalista e fotógrafa Lizi Dalenogari fez entrevistas com algumas mães de Iporá. São apenas alguns exemplos dos milhares que temos na cidade. Cada mãe falou de sua vida, de sua luta, da família e de filhos. Veja cada uma delas:

Maria Aparecida de Barros Borges

Poderia começar a defini-la como uma formiguinha trabalhadeira das mais ativas de sua Colônia. Ela, Cida Barros, tem uma força de vontade em ser e servir aos outros que triplica seu tamanho. Pequenina mas atuante e otimista, se destaca na jornada e leva no embalo todos que se dispõe a fazer a diferença.

Mãe de cinco filhas, casada com o companheiro para qualquer hora Edvan, Cida aos 48 anos se dedica há mais de 10 ao trabalho voluntário, em um lugar que requer compaixão, olhar humanizado e coração aberto. Ela é coordenadora da Pastoral Carcerária e conta com o auxílio de outros oito anjos voluntários, que semanalmente fazem visita ao Presídio de Iporá.

“A maneira como eles nos recebem e abrem seus corações para ouvir a palavra de Deus, me faz voltar lá toda a semana. Vou de coração pronto para dar a atenção que eles tanto precisam e auxiliá-los a administrar suas relações internas, com seus familiares e espirituais. Bem como uma mãe faz aos filhos. Tudo isso os alivia a carga. Erramos todos. Não somos dignos de julgar ninguém”, enfatiza Cida.

O melhor dia para eles é a quinta feira quando a Pastoral faz a visita. A carência deles é tamanha que um simples abraço é o elixir que precisam para continuar acreditando em dias melhores. “Vivo aquele momento com eles com toda a intensidade que posso. Naquele momento é tudo que importa, este deve ser o foco principal de quem se propõe a fazer um trabalho, seja ele qual for, voluntário. Eles precisam de um olhar atencioso da sociedade, só assim saíram de lá prontos para contribuir”, conta.

 Ela ainda arruma cestas básicas para famílias carentes, se desdobrando em horários de um dia que precisava ter mais horas. E o trabalho só tem aumentado nos últimos meses com a crise política e econômica que atravessamos. 

Ela trabalha como autônoma com decoração de eventos e tem seus dias tomados com compromissos, mas mesmo assim, nunca deixa de reservar o horário para o que considerada essencial, fazer o bem. Além disso, corre atrás de material de construção para que famílias inteiras tenham, minimamente, um teto para se abrigar da chuva e do frio. Ela honra cada talento que possui (e são muitos), se doando aos outros. Distribuindo amor e atenção. Ela também me representa.

Elsa Maria de Sousa Soares

Ela é a mãe de três filhos, duas mulheres e um homem e vovó de dois netos, uma menina e um menino. Ainda na juventude, esta mulher de coração maior que seus sonhos deu início ao maior projeto de toda uma vida: dedicar seu tempo e habilidades ao trabalho social, fazendo o bem sem olhar a quem.

Foi assim, trabalhando voluntariamente, que conheceu seu esposo Luis Carlos Vilardi Soares, quando ele fazia trabalho voluntário com crianças nos povoados da Bahia. Foi conselheira tutelar por três mandatos e há 21 anos fundou, juntamente com seu esposo, a Comunidade Terapêutica Filantrópica Desafio Jovem. A entidade acolhe e cuida de pessoas com problemas com drogas e álcool.

Ela é a mãezona dos acolhidos, na maioria dos casos encontrados em situação de rua e abandono. Ela prepara almoços especiais no domingo, ajuda em todos os sentidos como voluntária. Mas só?? Não caríssimos. Esta guerreira é mãe dedicada de duas filhas cadeirantes lindíssimas e cuida delas com um zelo que nos comove. Uma mulher de uma energia inesgotável e de uma generosidade infinita.

E como se não bastasse, pasmem, ainda trabalhou com idosos nos últimos quatro anos, e no fim do ano passado se formou, aos 62 anos, no curso de Assistência Social, com o objetivo de se capacitar ainda mais para servir ao próximo. Como se sua experiência e despreendimento ainda não fossem o suficientes nestes anos todos… digno de pessoas que não se acomodam e buscam sempre se aprimorar. “Resgatando vidas me sinto cada dia mais feliz. Arrancar um sorriso de rostos sofridos nos fortalece a caminhada. Junte-se a nós”, convida Elsa Pedra, como é conhecida.

Dayse Lucy Silva Vilela

Com tom de voz suave e olhar carinhoso, basta ela nos abrir aquele sorriso e não há como não se render. Dayse Vilela tem um coração tão acolhedor que seria um desperdício não abrigar avós, pais, irmãos, esposo, filhos, netos (que estão por vir e realizar seu grande sonho) agregados e amigos.

Impossível não se sentir bem ao lado desta mãe iporaense que passou aos três filhos, Augusto, Vilton Henrique e Tulio, valores tão nobres e essenciais que os tornaram tão especialmente carinhosos e humanos.

Esta humanidade da família de Dayse, construída ao lado do companheiro de uma vida Vilton Pereira, está ingerida na comunidade de Iporá de maneira forte e atuante, basta ter olhos de ver e coração para sentir.

Mãe, advogada, voz das mulheres iporaenses com o Agenda Feminina, na rádio Nova Onda FM, ela não tem limites quando as causas são justas. Ela é puro amor. Dayse me representa.

Adélia Moura

Mulher, mãe, cuidadora, agente comunitário de saúde na Vila Itajubá, guerreira negra e ativista. Ela é Adélia Moura, a menina de quase 50 anos que sonha em fazer pós-graduação em História da África pela UEG, para continuar atuando nas causas das mulheres e crianças negras especialmente.Tem dois filhos negros lindos, Diego e Gullit que certamente tem o coração invadido de orgulho e respeito por esta mãe que encara as dificuldades do dia a dia com uma garra fenomenal. E os amigos da Vila Itajubá, onde presta seu trabalho e muito mais, não tem palavras para descrevê-la e agradecê-la por tudo. Quanto a mim, fotógrafa e fã de Adélia, só posso dizer que seu sorriso é tão encantador que dissolve toda a tristeza e qualquer dúvida de que o futuro será melhor, porque Adélias fazem a diferença neste mundo de nosso Deus. Gratidão por sua existência.

Alvina Maria Pereira

Ela é mãe amorosa de cinco filhos, dez netos e três bisnetos. É a representação maior de fé e devoção da Romaria à Nossa Senhora Auxiliadora que acontece em Iporá há ininterruptos 71 anos. Ela faz questão que a Romaria aconteça em sua casa há mais de 35 anos e prepara tudo com tanto zelo. Comove de maneira especial aos festeiros e romeiros e certamente agrada imensamente a Nossa Senhora.

Dona Alvina possui uma doçura no olhar e em suas sábias palavras consegue acalentar os corações angustiados e perdidos. Basta se aproximar dela para sentir que ali, além de mãe, avó e bisavó, esta uma linda mulher que não nega a ninguém um abraço acolhedor e uma palavra de fé na vida.

Foi incontáveis vezes a pé para Trindade e chegou a levar com ela mais de 60 pessoas em uma única peregrinação. “Ao chegar em casa, uma só coisa me enche o coração: é já a saudade da Romaria, ou da viagem, do esforço empreendido de cada romeiro ou festeiro, dos sofrimentos suportados em vigília por todos, e o propósito de estar novamente, no ano próximo, junto à nossa Mãe, Nossa Senhora Auxiliadora, seja aqui ou em outro lugar qualquer”, diz a encantadora Dona Alvina, de 83 anos.

Maria Inocência da Cunha Perné
 
Mais conhecida por Maria do Cartório, ela faz jus ao nome que recebeu de batismo. Literalmente é a Mãe de todos. São incalculáveis as pessoas que ela já auxiliou e com o coração gigante que tem, certamente continuará, como boa cristã, auxiliando outras tantas.

Seus filhos Márcia Cunha Perné da Fonseca e Otto Perné a presentearam com o maior tesouro de uma vida toda, seus netos Carolinna Gonçalves Perné Souza, Marco Antonio Perné da Fonseca, Pedro Augusto Gonçalves Perné e André Perné. E os bisnetos Sofia Perné Souza, Otto Neto e André Perné da Fonseca Filho (a caminho), vem encher de luz e alegrias a vida desta mãe, avó e bisavó iporaense que tanto nos orgulha.

Ao lado do esposo Marco Teodoro Perné há 50 anos, dona Maria do Cartório segue cativando o mundo e dos dizendo que tudo vale a pena quando o amor é a base de tudo.

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