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Desafios da engenharia para tornar nossa cidade de Iporá ainda melhor

Iporá, de acordo com o IBGE apresentou, em 2016 uma população de 32.218 habitantes.

 

Uma cidade de pequeno ou médio porte com ruas largas e com uma densidade demográfica relativamente baixa, o cenário ideal para planejar o seu bom e saudável desenvolvimento.

 

Hoje estamos vivendo uma crise não apenas política, mas de valores éticos e morais, que nos faz refletir e rever todos os processos para avançar com segurança e garantir melhor qualidade de vida. O plano diretor é o instrumento adequado para alavancar o desenvolvimento sustentável da cidade, e no caso de Iporá há muito o que fazer. Vários problemas urbanos veem tomando força nos últimos anos, como falta de acessibilidade, ocupação de passeios e até praças públicas, falta de aterro sanitário, entre outros.

 

O código de edificações é uma prioridade para a urbanização controlada. O nosso código de edificações está defasado e o seu cumprimento não é fiscalizado. Outro problema observado é a questão do trânsito. As dificuldades veem aumentando principalmente pela falta de estacionamentos no centro da cidade que deve ser prevista no código de edificações.

 

Todo estabelecimento público, seja ele comercial, institucional ou governamental, só deve receber o termo habite-se ao apresentar em seu projeto de engenharia ou arquitetura as vagas de estacionamento para os seus usuários. Grandes comércios ocupam o centro desta cidade sem dispor de uma vaga sequer para os seus clientes, que não tem outra alternativa a não ser deixá-los na rua. Também me incomoda a forma indiscriminada de abrir garagens nas residências. Algumas utilizam toda a sua fachada como sua garagem particular.

 

Outra questão que deve ser observada para garantir o bom desenvolvimento de Iporá é a abertura exagerada de loteamentos. Não há demanda para tantos lotes. Somente o setor imobiliário lucra com isto. Espaços urbanos vazios geram marginalização. A especulação imobiliária deve ser combatida.E uma boa alternativa para isso é o imposto progressivo, onde lotes vazios pagam mais caro que os construídos e no próximo ano, se ainda permanecer vazio, paga mais caro que no ano anterior. Até tornar inviável a permanência do lote desocupado.

 

Monitorar o uso, o destino, as suas áreas mínimas e ocupações dos lotes urbanos é questão prioritária para o desenvolvimento sustentável da cidade. Estas medidas já foram adotadas em outras cidades com sucesso. Quanto mais cedo, mais eficiente se torna este processo.

Uma cidade não planejada na sua integridade gera exclusão social, e isto já ocorre em Iporá, mas está em tempo de reverter este processo e tornar esta cidade em um bom lugar de se viver.

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