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É possível aumentar produtividade rural. Temos o IF Goiano

À exemplo de outras regiões de nosso país, que são exemplo na produção leiteira, o Oeste Goiano trilha o mesmo caminho em busca de maior produtividade.

 

Desde o ano de 2009, quando adquiri uma pequena propriedade rural no Município de Diorama, percebi que sou apenas mais um entusiasmado produtor de leite que sonha em ver nos pastos vacas de alta lactação.

 

Quando ainda jovem, achava que alta produtividade leiteira era algo impossível para nossa região, mas agora vejo que tudo depende apenas de planejamento e técnica do próprio fazendeiro.

 

Senão adianta ficar reclamando e esperando que os governos venham resolver nossos problemas do dia-a-dia, vejo que a melhor saída é seguir o exemplo dos pequenos fazendeiros da região do Prata, no interior de Minas Gerais, e também do interior do Estado do Paraná.

 

Nesses locais, não há muitos anos, depois de perceberem que, igualmente à nossa região hoje, os produtores rurais eram dedicados, trabalhadores e gostavam de serem fazendeiros, então decidiram investir em genética do rebanho leiteiro, motivo pelo qual hoje são possuidores de excelentes vacas, que igualam às melhores do mundo.

 

Estudando sobre o que desenvolveu essas bacias leiteiras, vimos que em ambas foi feita uma mobilização entre produtores rurais, sindicatos, associações, cooperativas, lojas veterinárias, laticínios, bancos, faculdades e poder público, onde cada setor contribuiu com sua quota parte, valendo-se da importância de todos na cadeia, e foi dessa articulação integrada que houve a melhoria genética do rebanho e a qualificação da mão-de-obra.

 

Para nós do Oeste Goiano é perceptível que já avançamos muito nesse setor, mas ainda cabe aos produtores rurais a busca constante dessa tecnificação de mão-de-obra, pois sem ela não conseguiremos nem a longo prazo a esperada melhora da genética de nosso rebanho. Falo assim porque sei que são poucos os fazendeiros e os vaqueiros que sabem inseminar!

 

Mas a luz começa brilhar no final do túnel com a chagada do Instituto Federal Goiano à cidade de Iporá, que certamente ajudará nessa tecnificação, pois é impossível vencer esse entrave sem o uso correto da inseminação artificial para que em poucos anos nossas propriedades rurais possam ser grandes produtoras de leite. Porém de nada adianta a vontade do produtor, se esses outros setores ligados à pecuária não lhes proporcionar o conhecimento para inseminar, ou da disponibilidade de trabalhadores com essa tecnologia.

 

Com certeza, todos devem participar dessa empreitada, e, principalmente o Instituto Federal Goiano, que inclusive já iniciou sua tarefa com essas tecnologias pecuárias.

 

Ao que tudo indica, pela vocação de nossos produtores rurais, somada à tecnologia que começa a ser inserida na pecuária leiteira, não tenho dúvida que em poucos anos essa região será destaque na produção de leite, pois esse é o momento!

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