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Que o Natal tenha mensagem cristã, sem o apelo mercantilista

REFLEXÕES SOBRE A NOITE DE NATAL

 

Nestes tempos bicudos de valores éticos desdenhados, de vulgaridade incorporada à cultura brasileira, de corrupção assimilada como referência cultural, de discutível prática religiosa (não estou falando de Cristo, mas dos seus “representantes”), mais do que nunca torna-se importante fazermos reflexões sobre o verdadeiro significado da Noite de Natal, a festa máxima da Cristandade.

 

O Natal foi instituído pelo Papa Telésforo, no século II e teve a data fixada em 25 de dezembro pelo Papa Júlio I, no século IV. Significa o oposto do sectarismo, do fundamentalismo fanático, do religioso que conquista poder usurpando votos devotos. O Natal está muito longe das paixões menores, pois representa congraçamento e júbilo pela vinda do Senhor. Nem falamos aqui também do Natal comercializado que criou os Papais Noeis da vida, espertos produtos da mídia, que habitam o inconsciente coletivo d as crianças maltrapilhas na tão esperada noite. A Noite de Natal é algo muito distante dos apelos comerciais encarnados na estranha figura do tal Papai Noel (aliás, São Nicolau), com suas barbas de algodão, seus gorros ridículos e suas pesadas roupas de inverno (pois dezembro é inverno na Europa), tudo em pleno verão brasileiro…. Papai Noel, todos nós sabemos, é produto europeu… O Papa é argentino, mas Deus, o próprio, é sabidamente brasileiro…

 

Queremos aqui falar do Natal que é símbolo da mensagem cristã, tão distante do mercantilismo, da intolerância, da mesquinharia e do ódio. Com seu nascimento, o Messias provocou uma profunda mudança no curso da humanidade, fruto de sua pregação: mais perdão e menos vingança, mais amor e menos rancor, mais respeito às minorias, às mulheres, aos esquecidos, fundando a chamada “Religião do Amor”, assim como o príncipe hindu Sidarta (Buda) havia pregado a “Religião da Renúncia Material” e o persa Zoroastro (Zaratustra) nos havia ensinado a chamada “Religião da Ética”.
Mas nada teve a dimensão dos ensinamentos de Cristo, o maior personagem, sem dúvida, da História da Humanidade… Sua lembrança, na Noite de Natal, nos traz reflexão e paz, calma e silêncio para pensar. Convida-nos à prática do bem, sendo discretos e generosos na alegria, mas sensatos e resignados diante do sofrimento. Só então compreenderemos a superficialidade das conquistas materiais e a profundidade dos valores espirituais. ..

 

A Noite de Natal nos ensina a fraternidade e o companheirismo entre os homens através da mensagem de amor e perdão contida nos Evangelhos. Aproxima-nos do Criador e da essência das coisas no Universo, sempre tão incompreensíveis para nós, pobres mortais… E só assim o homem se investe do chamado “Espírito de Natal” e se confraterniza, reflete sobre seus atos e admite suas falhas e erros. Perdoa as falhas alheias. E dentro do mais p uro espírito natalino, se questiona; “Se não amas a teu próximo, a quem vês como podes amar a Deus, a quem não vês?” (Evangelho de João, 4:20).

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