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Reflexão sobre uso de medicamento antes proibido

 

Alguns são assuntos polêmicos e outros, nem tanto, mas todos de alto impacto na vida de todos nós, que vez ou outra precisa de atendimento médico. São várias novidades. mas trataremos da mais polêmica nesse ano de 2019.

 

E o tema mais polêmico foi, sem dúvida, se autorizavam ou não o uso do canabidiol CDB ou o tetrahidrocanabinol THC. Até que a Anvisa decidiu pôr fim às especulações e autorizou a importação do extrato que pode produzir o CDB e o THC.

 

Por que a polêmica sobre eles?

 

São extratos da planta Cannabis Sativa, popularmente conhecida como maconha.

 

Polêmica que atrasou, desnecessariamente, as discussões gerando expectativas e frustrações nas pessoas que podem se beneficiar do uso desses extratos.

 

O atraso é muito mais por desconhecimento e falta de interesse em aprender sobre o assunto do que por ser algo que prejudicaria a população.

 

É necessário saber que a planta Papoula produz a morfina, que é muito usada em pacientes após cirurgias, e produz também, a droga ilícita, ilegal conhecida como heroína.

 

Com a maconha acontecerá o mesmo. A mesma planta dará origem a um produto que é droga ilícita, ilegal que é o ato de portar maconha para venda, ato este, portanto passível de sérias consequências, mas também dará origem a um produto que irá auxiliar na eliminação ou na diminuição de sintomas de várias doenças difíceis!

 

Há várias doenças que poderão ser tratadas com os extratos, algumas delas: Câncer, fibromialgia, HIV, diabetes, AVC, depressão, síndromes raras e TDAH, entre outras. Se você tem ou conhece alguém com alguma dessas doenças, pergunte ao médico na próxima consulta sobre a possibilidade de uso do CDB.

 

Margarete Akemi Kishi, conselheira farmacêutica, que participou de diversas discussões que levaram a essa regulamentação, comentou que isso abrirá um cenário gigante de atuação para o farmacêutico. “É o assunto do momento, é a molécula dos próximos anos, um campo promissor de pesquisa.

 

A regulamentação foi aprovada por unanimidade e, por enquanto, é temporária, com validade de três anos, quando uma nova resolução será editada. Durante este período, os produtos não serão classificados como medicamentos mas sim como “produto à base de Cannabis para fins medicinais”, com o seguinte alerta: “este produto é de uso individual, é proibido passá-lo para outra pessoa”.

 

A população não tem que temer as novidades nas pesquisas que abastecem a medicina de recursos. Há que temer e enfrentar gestões que não priorizam a saúde e o mais urgente, há que temer a inércia do Congresso Nacional, que diante de assuntos polêmicos que podem fazer com que percam votos ou apoio, este cruza os braços e deixa a população sozinha, abandonada à própria sorte. Que decidam a favor ou contra, sobre algo, mas que decidam e não deixem que agências ou o judiciário tenham que suprir as lacunas que deixam.

 

A confusão que as vezes acontece só se instala quando o Congresso demora ou simplesmente não decide sobre determinado assunto. Não entregando à população a solução que esta precisa, independente de ser favorável ou não.

 

Porque não há que discutir leis, estas são feitas após aprofundados estudos e várias discussões sobre um assunto e, por esse motivo, devem ser acatadas, concorde ou não.

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